Não há lugar melhor que nosso lar - a casa como confinamento, personagem e espaço idealizado no filme "Orgulho e Preconceito"

Autores

  • Karina Gomes Barbosa Universidade de Brasília; Universidade Católica de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7917.2013v18n1p128

Resumo

O presente artigo procura analisar três maneiras pelas quais a figura da casa é representada na versão cinematográfica de 2005 da obra literária Orgulho e Preconceito: como espaço de confinamento, como personagem e como espaço idealizado de afeto. Para servir de amparo à análise dessa adaptação de um dos livros de Jane Austen, utilizamos as teorias do cinema e da cultura de massa e as teorias feministas. Pousar o olhar sobre a linguagem cinematográfica da obra audiovisual nos permite mostrar como, longe de ser um espaço idealizado e pacificado como o filme tenta fazer transparecer, a figura da casa tem escamoteados todos os outros sentidos e significados que possui na narrativa e, especialmente, na história de vida da das personagens femininas, para oferecer um reforço ficcional à visão patriarcal da casa como único espaço permitido à heroína, que tem permissão para transitar em espaços muito distintos daqueles percorridos pelo herói masculino.

Biografia do Autor

Karina Gomes Barbosa, Universidade de Brasília; Universidade Católica de Brasília

Doutoranda em Comunicação Social pela Universidade de Brasília na linha Imagem e Som. Mestre em Comunicação Social, na linha Imagem e Som, pela Universidade de Brasília (2009). Graduada em Comunicação Social pela Universidade de Brasília (2006) e em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília (2002). Bolsista da Universidade de Brasília. Professora da Universidade Católica de Brasília, onde coordena o laboratório digital, o jornal-laboratório, a revista de jornalismo e a implantação do portal-laboratório de convergência digital do curso. Como jornalista, tem passagens pelo CorreioWeb, Editora Abril, PSDB, Hoje em Dia e Ministério de Minas e Energia. Pesquisa a representação do amor nos dispositivos audiovisuais contemporâneos.

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Publicado

2013-06-07

Como Citar

BARBOSA, Karina Gomes. Não há lugar melhor que nosso lar - a casa como confinamento, personagem e espaço idealizado no filme "Orgulho e Preconceito". Anuário de Literatura, [S. l.], v. 18, n. 1, p. 128–145, 2013. DOI: 10.5007/2175-7917.2013v18n1p128. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/literatura/article/view/2175-7917.2013v18n1p128. Acesso em: 24 abr. 2024.

Edição

Seção

Literatura e Cinema