O Baudelaire de Foucault: uma silhueta furtiva e paradoxal

Autores

  • Philippe Chevallier Bibliothèque Nationale de France

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7917.2013v18n1p190

Resumo

Personagem fugidio, o Baudelaire de Foucault tem uma vida ao mesmo tempo breve e notável. Breve, porque um único texto em 1984 lhe oferece um espaço de expressão consequente. Notável, porque esse texto é a ocasião de um deslocamento importante dos próprios pressupostos filosóficos de Foucault sobre as relações da subjetividade com a história.  A contrapelo de um corte na história em periodos radicalmente heterogeneos, tal como o apresenta, por exemplo, As palavras e as coisas, em 1966, a silhueta de Baudelaire desenha a possibilidade da remanência, através das eras culturais distintas, de uma mesma atitude subjetiva – prova que a história da subjetividade não conhece os mesmos cortes que a história dos poderes e dos saberes.

Biografia do Autor

Philippe Chevallier, Bibliothèque Nationale de France

Philippe Chevallier é doutor em filosofia, trabalha na Biblioteca Nacional da França. É autor  dos livros  Michel Foucault, le pouvoir et la bataille, Nantes, Plein Feux, 2004 ; Être soi, Actualité de Søren Kierkegaard, Paris, François Bourin, 2011 ; Michel Foucault et le christianisme, Lyon, ENS éditions, 2011.

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Publicado

2013-06-07

Como Citar

CHEVALLIER, Philippe. O Baudelaire de Foucault: uma silhueta furtiva e paradoxal. Anuário de Literatura, [S. l.], v. 18, n. 1, p. 190–197, 2013. DOI: 10.5007/2175-7917.2013v18n1p190. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/literatura/article/view/2175-7917.2013v18n1p190. Acesso em: 25 abr. 2024.

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