O novo romance histórico latino-americano: a desconstrução de um perfil demonizado construído a partir das crônicas de 1559-1561
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7917.2017v22n2p121Resumo
Ao analisar a obra Lope de Aguirre: Crónicas (1559-1561), de Mampel González e Escandell Tur (1981), propomos uma verificação do perfil deste conquistador europeu que dá nome à obra. Com enfoque principal em Aguirre, as seis crônicas relacionadas na obra apresentam o percurso e os acontecimentos da expedição de Pedro de Ursúa, em 1560, a qual tinha como missão encontrar as riquezas do El Dorado. Ao estabelecer um elo vital com a região do Peru, Aguirre, em uma carta à Coroa espanhola, desnaturaliza-se de seus domínios, fato que incide numa pré-declaração de independência do território americano. Devido aos rumos que a expedição tomou, Aguirre é traído e morto por seus companheiros, os quais escrevem textos repletos de condenações à fragmentada personagem. Dessa forma, essa investigação bibliográfica busca resgatar a imagem discursiva de Aguirre nas crônicas elencadas para, comparativamente com os dados destas crônicas, fazer remissões a romances históricos como Daimón, de Abel Posse (1978) e Lope de Aguirre: Príncipe de la Libertad, de Miguel Otero Silva (1979).
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