Sylvia e a ausência de vida antes de Ted
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7917.2018v23n1p133Resumo
Como Bronwyn Polaschek menciona em The postfeminist biopic, o filme Sylvia (Christine Jeffs, 2003) é baseado em biografias de Sylvia Plath que focam em seu relacionamento com o marido Ted Hughes – como é o caso de A mulher calada, de Janet Malcolm. Neste artigo, fundamentado nos trabalhos de Linda Hutcheon, Mary E. Hawkesworth e Tracy Brain, argumento que essa biografia funciona como um palimpsesto de Sylvia e que o filme constrói Plath como a persona de Ariel, negligenciando sua “Juvenilia” – sua poesia inicial, conforme definida por Hughes. De fato, Sylvia deixa de fora os primórdios da vida de Plath – antes de ela conhecer Hughes – e acaba, assim, retratando-a mais como esposa do que como escritora. Por fim, ao trazer informações sobre a vida de Plath antes de ela conhecer Hughes de uma biografia mais recente (de Andrew Wilson), analiso como uma imagem diferente de Plath poderia ter sido criada se essa parte de sua vida não estivesse ausente do filme.
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