Um bicho da terra, de Agustina Bessa-Luís: multiplicidade, história e sentido do trágico
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7917.2022.e87241Palavras-chave:
Agustina Bessa-Luís, Um bicho da terra, TrágicoResumo
Em Um bicho da terra, Agustina Bessa-Luís biografa Gabriel-Uriel da Costa ao passo que realiza a analítica da existência histórica, filosófica e psíquica do filósofo português nascido em 1585 e que se suicida em 1640. A autora o entende como marcado pelo “sentido do trágico”, por essa razão, adotamos tal expressão como trajetória exegética a ser percorrida para investigarmos o motivo pelo qual a escritora portuguesa a estabelece como hipótese de leitura do sujeito biografado. Nesse percurso, igualmente, investigamos elementos da poética da autora com base nas discussões sobre o romance como enciclopédia aberta, por conseguinte, sobre a multiplicidade com base nas reflexões de Italo Calvino presentes em Seis propostas para o próximo milênio.
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