Arquivamento e classificação em “Canhota, bagunça, hidrelétricas”, de Nuno Ramos

Autores

  • Paulo Caetano UFSC

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-784X.2012v12n18p141

Resumo

O texto “Canhota, bagunça, hidrelétricas”, de Nuno Ramos, presente no livro Ó, parece trazer uma reflexão acerca dos processos de classificação e possíveis relações que eles estabelecem com uma moldagem da experiência humana. Nessa “história”, as cores, os tamanhos (e outros critérios), usados nos arranjos das gavetas e nas categorizações dos arquivos, são tentativas de organizar o caos do entorno. Tais desarranjos são feitos pela espontaneidade desajeitada da mão esquerda (por não possuir o adestramento da direita) e acabam por engendrar uma experiência humana que é fruto, dentre outras coisas, desses procedimentos de ordenação. À luz de Michel Foucault, este artigo, portanto, discute como tais efeitos de ordenação se dão no texto de Ramos.

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Publicado

2012-03-20