Entre Jesi e Pavese: tempo festivo como ato de resistência

Autores

  • Davi Pessoa Carneiro Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-784X.2014v14n22p76

Resumo

O presente ensaio aborda algumas questões sobre mito e tempo festivo no pensamento de Furio Jesi e Cesare Pavese, assim como na reflexão de Jesi sobre a presença-ausência da festa na trilogia de Pavese. A perda da possibilidade de aceder à festa passa a ser o ato de criação e de resistência, a potência-de-não, tal como discutida pelo filósofo Giorgio Agamben. Em última análise, a máquina mitológica e a inoperosidade coincidem, portanto, com a própria festividade, com o “fazer a festa”, com o sacrifício e com o desativar e tornar inoperosos os gestos, as ações e as obras huma­nas.

 

Biografia do Autor

Davi Pessoa Carneiro, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Tradutor e professor adjunto de língua e literatura italiana na Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

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Publicado

2014-12-19