Lindes, Limites, Limiares

Autores

  • Raúl Antelo UFSC

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-784x.2008nesp1p4

Resumo

O projeto de pesquisa que nos reúne, “La literatura y sus lindes en América Latina”, aquilo que em sua versão portuguesa chamaríamos “A literatura e suas fronteiras na América latina”, nos propõe, no momento de sua própria enunciação, uma série de problemas teóricos da maior relevância. O português tem a palavra linde ou linda, no sentido de estrema, margem, borda ou lateral. Mas é pouco usada. Soa anacrônica. Dizemos, porém, fronteira, palavra que deriva de frons, frontis e que, na língua, deu também afrontar, i.e. ofender, ou confrontar, que não é só comparar mas também polemizar, obstar ou obstruir. De modo que, ao dizer fronteira, ao nos colocarmos à frente, estamos lidando com linhas ou demarcações, desenhos que são desígnios e que, portanto, nos ilustram acerca da absoluta ausência de inocência desses traçados.

Biografia do Autor

Raúl Antelo, UFSC

Possui graduação em Letras Modernas pela Universidad de Buenos Aires (1974) e em Língua Portuguesa pelo Instituto Superior del Profesorado en Lenguas Vivas (1972), mestrado em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo (1978) e doutorado em Literatura Brasileira pela mesma Universidade (1981). Atualmente é professor titular da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Teoria Literária, atuando principalmente nos seguintes temas: modernismo e modernidade, poesia e crítica cultural contemporânea.

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

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Publicado

2008-01-01