Vanguardia, contracultura y dictadura: préstamos y apropiaciones en las crónicas inglesas de Caetano Veloso
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-784X.2011v11n16p81Resumo
Las crónicas que Caetano Veloso enviara desde Londres entre 1969 y 1970 para su publicación en el semanario satírico carioca O Pasquim, constituyen el conjunto de textos más experimentales de su profusa producción escrita, compuesta por memorias, críticas de cine, presentaciones de músicos y escritores, e intervenciones estéticas y políticas. Caracterizadas, al menos en un comienzo, por un uso intensivo de paronomasias, montajes y palabras valija -ipanemeia, primavoracidade, inf(v)erno, entre muchas- otras las crónicas podrían articularse, más que en relación a sus dos discos londinenses, grabados sin la decisiva participación del músico erudito Rogério Duprat ni la proximidad de los hermanos Campos, a su disco brasileño inmediatamente anterior, el disco blanco de 1969, y a Araça Azul, grabado después de haber regresado del exilio, y con el que, de acuerdo a Celso Favaretto, Caetano Veloso agota y culmina su fase experimental y tropicalista. Sin embargo, las crónicas londinenses son y no son crónicas tropicalistas. Presentan similitudes e importantes diferencias con la maquina de lectura que había sido el tropicalismo en manos de Caetano Veloso. El periplo londinense, desde el comienzo, un cambio material de relevancia. Caetano Veloso está allí en condición de exiliado.
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