Antelo com Llansol: Uma genealogia entre arquifilologia e trans-história

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-784X.2018v18n29p132

Resumo

Em desdobramentos espaço-temporais muitas vezes distintos ou até mesmo divergentes, Raúl Antelo e Maria Gabriela Llansol partem de histórias da literatura, não à toa, para pensar a possibilidade de uma política que emerge como modo de ação e visibilidade daquilo que chamaremos os restos da história. Entendendo Antelo e Llansol como leitores ativos de uma modernidade porvir, abrimo-nos à percepção, de que seus textos, mesmo sendo produzidos por dentro do tempo da modernidade, não deixam, também, de operar na desconstrução de seus espaços hegemônicos. Ambos, munindo-se de novos referenciais, contrapõem-se aos modelos dilemáticos de modernidade, interessando-se em compor uma espécie de genealogia subversiva.

Biografia do Autor

Caroline Maria Gurgel D'Ávila, Universidade Federal Fluminense

Mestre em Estudos Críticos das Artes, pelo PPGCA-UFF, com pesquisa sobre corpo e escrita, entre o gesto e a experiência; e graduada em Psicologia pela UNIFOR, com pesquisa sobre o lugar do feminino na cultura e no contemporâneo, tendo como aporte teórico a psicanálise. Foi membro associado da Escola de Psicanálise Corpo Freudiano, núcleo RJ, entre 2011 e 2013. Pesquisa as formas de diálogo entre Arte, Filosofia e Psicanálise; e as mais variadas possibilidades de vida que tem como motivo o encontro e a experiência, atuando principalmente nos seguintes temas: cultura e linguagem; artes visuais, literatura e dança; o corpo e a escrita, a palavra e a imagem, o gesto e a dança; a noção de experiência. Ultimamente, coleciona sutilezas feitas de imagens e palavras e constrói manualmente cadernos com escritas  e costuras, numa espécie de investigação sobre novos cenários da escrita, ou a literatura expandida num atravessamento com as artes visuais.  

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Publicado

2018-09-05