Barroco: A tempestade na Biblioteca

Autores

  • Diego Cervelin UFSC - Florianópolis, SC

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-784x.2008v8n12p167

Resumo

Desde que Heinrich Wölfflin, nos últimos vinte anos do século XIX, se interessou por trazer à tona as formas arquitetônicas do século XVII conferindo-lhes caráter autônomo de estilo histórico determinável, não é nenhuma novidade que os estudos sobre o barroco pudessem polarizar – quase sempre em um tom colérico – os pesquisadores da arte e da cultura. Em terras do Brasil, não chega a ser de todo descabido recordar a severíssima crítica operada por Sérgio Buarque de Holanda em Raízes do Brasil. O livro, que pretende detectar a avalanche de equívocos que teria povoado o passado nacional com as vistas voltadas para a concretização de um projeto de emancipação e progresso na linha da história brasileira, apresenta em seu quarto capítulo uma impugnação explícita ao passado colonial.

Biografia do Autor

Diego Cervelin, UFSC - Florianópolis, SC

Graduado em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Fundador e editor, juntamente com professores e alunos de pós-graduação, da Revista Recrie e da Revista Virtual Cultura e Barbárie (http://www.culturaebarbarie.org) - em elaboração. Também é membro do Conselho Editorial da Revista Trasilau (http://www.cce.ufsc.br/revistatrasilau). Bolsista de iniciação científica (PIBIC CNPq 2006/2007) no Núcleo de Estudos Literários e Culturais (NELIC/CCE/UFSC) desenvolvendo a pesquisa intitulada "A pervivência do Barroco na Cultura Brasileira. Leituras da revista Barroco entre 1969 e 1978", sob a orientação da Profª. Drª. Susana Célia Leandro Scramim.

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Publicado

2008-10-31