A Escrita da Infância em Graciliano Ramos e Murilo Mendes
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7917.2012v17n2p70Resumo
Desde o século XIX, os escritores brasileiros de textos literários dedicaram-se a registrar os eventos de sua vida em autobiografias. Essa prática se intensificou na primeira metade do século XX, período em que diversos autores modernistas escreveram suas memórias. Entre esses escritores, destacam-se Graciliano Ramos (1892-1953) e Murilo Mendes (1901-1975), os quais relataram os acontecimentos dos seus primeiros anos de vida em Infância (1945) e A Idade do Serrote (1969), respectivamente, dando ênfase à relação deles com os pais, as experiências de alfabetização e aprendizagem da leitura, como também a sua formação como leitor. Este trabalho, portanto, tem por objetivo analisar comparativamente essas duas obras, observando como esses autores fizeram uso dos elementos recorrentes na autobiografia clássica, assim como verificar a imagem da infância que esses autobiógrafos elaboraram, tendo em vista os estudos realizados por Silvia Molloy (2003) e Jürgen Straub (2009), sobre a reconstrução do passado em textos autobiográficos.
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