Análise morfológica comparativa das glândulas cutâneas de cheiro do sagüi de tufo-branco (Callithrix jacchus) e do sagüi de tufo-preto (Callithrix kuhlii) (Callithrichidae, Primates).

Autores

  • Gerlane de Medeiros Costa PPG da FMVZ – USP, Departamento de Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres
  • André Luis Rezende Franciolli PPG da FMVZ – USP, Departamento de Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres
  • Celina Almeida Furlanetto Mançanares Departamento de Morfologia – Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos
  • Mendelson Guerreiro de Lima Departamento de Zoologia – UNEMAT
  • Carlos Eduardo Ambrósio Departamento de Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres. E Departamento de Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres, FMVZ – USP
  • Maria Angélica Miglino Departamento de Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres. E Departamento de Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres, FMVZ – USP
  • José Roberto Kfoury Jr Departamento de Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres. E Departamento de Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres, FMVZ – USP
  • Simone Porfirio Departamento de Biologia – UEPB
  • Ana Flávia de Carvalho Departamento de Morfologia – Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos

Resumo

O objetivo deste trabalho foi descrever e comparar morfologicamente as glândulas cutâneas de cheiro de Callithrix jacchus e C. khulii. Foram utilizados três animais de cada espécie, previamente fixados em formaldeído 10%. As áreas glandulares foram comparadas macroscópica e microscopicamente entre as duas espécies. Macroscopicamente, as glândulas das regiões púbicas e anais apresentavam-se mais desenvolvidas que as da região esternal nas duas espécies. Microscopicamente, a epiderme mostrou-se delgada, com uma ou duas camadas de células pavimentosas e uma fina camada de queratina. A derme apresentou tecido conjuntivo denso não modelado com folículos pilosos. Foram encontradas glândulas sudoríparas e glândulas sebáceas associadas ou não a folículos pilosos. Nas regiões púbicas de machos e fêmeas, estas glândulas sebáceas apresentaram arranjos histológicos em formato de “rosas” (multiacinares) muito desenvolvidas e em maior quantidade do que nas demais regiões analisadas. Dentro deste contexto, infere-se que a epiderme delgada poderia estar relacionada à facilitação da eliminação de secreção glandular que pode substituir a queratina local, além de produção de substâncias que auxiliam no reconhecimento de cada indivíduo.

Biografia do Autor

Gerlane de Medeiros Costa, PPG da FMVZ – USP, Departamento de Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres

Possui Graduação em Ciências Biológicas pelo Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos.

Mais informações no Currículo Lattes.

André Luis Rezende Franciolli, PPG da FMVZ – USP, Departamento de Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres

Possui Graduação em Ciências Biológicas a nível de Bacharelado pelo Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos, Mestrado em Ciências, Especialista em Biologia do Desenvolvimento e Células Tronco e Doutorando na Área de Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres pela Universidade de São Paulo.

Mais informações no Currículo Lattes.

Celina Almeida Furlanetto Mançanares, Departamento de Morfologia – Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos

Possui Graduação em Medicina Veterinária pela Universidade José do Rosário Vellano, Mestrado e Doutorado em Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres pela Universidade de São Paulo - USP.

Mais informações no Currículo Lattes.

Mendelson Guerreiro de Lima, Departamento de Zoologia – UNEMAT

Possui Graduação em Bacharelado Em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Especialização em Jornalismo Científico pela Universidade Estadual de Campinas, Mestrado em Ciências Biológicas (Zoologia) pela Universidade Federal da Paraíba e Doutorado em Ciências Biológicas (Zoologia) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Atualmente é Professor Adjunto da Universidade do Estado de Mato Grosso.

Mais informações no Currículo Lattes.

Carlos Eduardo Ambrósio, Departamento de Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres. E Departamento de Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres, FMVZ – USP

Possui Graduação pela Faculdade de Medicina Veterinária da Fundação de Ensino Octávio Bastos - São João da Boa Vista, SP, Mestrado em Anatomia dos Animais Domésticos pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - USP e Doutorado em Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - USP. Pós-doutorado junto ao Centro de Estudos do Genoma Humano Instituto de Biociências da USP entre abril/2005 a abril/2007. Atualmente é professor livre docente, do novo curso de Medicina Veterinária da Universidade de São Paulo.

Mais informações no Currículo Lattes.

Maria Angélica Miglino, Departamento de Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres. E Departamento de Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres, FMVZ – USP

Possui Graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP. Mestrado em Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres pela Universidade de São Paulo, USP. Doutorado em Ciências Morfofuncionais pela Universidade de São Paulo, USP. Atualmente é Professora titular da Universidade de São Paulo.

Mais informações no Currículo Lattes.

José Roberto Kfoury Jr, Departamento de Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres. E Departamento de Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres, FMVZ – USP

Possui Graduação em Medicina Veterinária pela Universidade de São Paulo, Mestrado em Patologia Animal - Tokyo University Of Fisheries e Doutorado em Imunologia - Tokyo University Of Fisheries. Atualmente é Professor Assistente Doutor da Universidade de São Paulo.

Mais informações no Currículo Lattes.

Simone Porfirio, Departamento de Biologia – UEPB

Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal da Paraíba, UFPB. Mestrado em Ciências Biológicas (Zoologia) pela Universidade Federal da Paraíba, UFPB. Concluiu o Doutorado em Ecologia, conservação e manejo de vida selvestre pela UFMG.

Mais informações no Currículo Lattes.

Ana Flávia de Carvalho, Departamento de Morfologia – Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos

Possui Graduação em Medicina Veterinária - Faculdades Integradas da Fundação de Ensino Octávio Bastos, Mestrado em Zootecnia pela Universidade de São Paulo e Doutorado em Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres pela Universidade de São Paulo. Atualmente é professora titular e pesquisadora - Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos nos curso de Medicina Veterinária, Ciências Biológicas, Enfermagem e Fisioterapia.

Mais informações no Currículo Lattes.

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Publicado

2007-01-01

Edição

Seção

Artigos