Morfologia dos órgãos genitais masculinos de quati (Nasua nasua, Linnaeus 1766).

Autores

  • André Luis Rezende Franciolli Programa de Pós-Graduação da FMVZ – USP
  • Gerlane de Medeiros Costa Programa de Pós-Graduação da FMVZ – USP
  • Celina Almeida Furlanetto Mançanares Departamento de Morfologia, Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos São João da Boa Vista – SP
  • Daniele dos Santos Martins Departamento de Morfologia, Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos São João da Boa Vista – SP
  • Carlos Eduardo Ambrósio Programa de Pós-Graduação da FMVZ – USP
  • Maria Angélica Miglino Programa de Pós-Graduação da FMVZ – USP
  • Ana Flávia de Carvalho Departamento de Morfologia, Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos São João da Boa Vista – SP

Resumo

O objetivo deste trabalho foi descrever a morfologia dos órgãos genitais masculinos em Nasua nasua. Foram utilizados cinco quatis provenientes do Criatório Científico CECRIMPAS (UNIfeob). Os animais ortotanasiados foram fixados em solução de formaldeído a 10% para posterior dissecação. Para microscopia de luz, foram colhidos fragmentos dos órgãos genitais, que foram processados e incluídos em parafina, cortados e corados, para fotodocumentação. Macroscopicamente, o pênis do Nasua nasua não era suspenso e sim preso à pele abdominal, em dois dos animais sexualmente imaturos, enquanto nos três outros animais maduros, o pênis encontrava-se suspenso entre os membros pélvicos. Circundando o prepúcio, na sua porção mais distal, foi observada uma glândula cuja secreção era branca e pastosa. A glande do pênis apresentou uma dilatação proximal (bulbo da glande), de consistência firme à palpação, que era constituída pela parte dilatada do báculo. A posição dos testículos, dentro do escroto, era horizontal. A próstata apresentou-se com formato globoso, circundando a uretra. Microscopicamente, os testículos eram envoltos por uma cápsula de tecido conjuntivo denso, a túnica albugínea testicular. O ducto epididimário era provido de um epitélio pseudoestratificado prismático com estereocílios. A uretra peniana apresentou-se circundada pelo corpo esponjoso e no restante do pênis apresentou o corpo cavernoso (tecido erétil).

Biografia do Autor

André Luis Rezende Franciolli, Programa de Pós-Graduação da FMVZ – USP

Possui graduação em Ciências Biológicas a nível de Bacharelado pelo Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos, Mestrado em Ciências, Especialista em Biologia do Desenvolvimento e Células Tronco e Doutorando na Área de Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres pela Universidade de São Paulo.

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Gerlane de Medeiros Costa, Programa de Pós-Graduação da FMVZ – USP

Possui Graduação em Ciências Biológicas pelo Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos. É Mestre em Ciências pelo Departamente de Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, USP - SP. Atualmente Professora substituta na Universidade do Estado do Mato Grosso - Campus Alta Floresta.

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Celina Almeida Furlanetto Mançanares, Departamento de Morfologia, Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos São João da Boa Vista – SP

Possui Graduação em Medicina Veterinária pela Universidade José do Rosário Vellano, Mestrado e Doutorado em Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres pela Universidade de São Paulo - USP.

Mais informações no Currículo Lattes.

Daniele dos Santos Martins, Departamento de Morfologia, Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos São João da Boa Vista – SP

Possui Graduação em Medicina Veterinária pela Fundação de Ensino Octávio Bastos, Mestrado em Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres pela Universidade de São Paulo e Doutorado em Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres pela Universidade de São Paulo. Atualmente é professor doutor da Universidade de São Paulo.

Mais informações no Currículo Lattes.

Carlos Eduardo Ambrósio, Programa de Pós-Graduação da FMVZ – USP

Possui Graduação pela Faculdade de Medicina Veterinária da Fundação de Ensino Octávio Bastos - São João da Boa Vista, SP, Mestrado em Anatomia dos Animais Domésticos pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - USP e Doutorado em Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - USP. Pós-doutorado junto ao Centro de Estudos do Genoma Humano Instituto de Biociências da USP entre abril/2005 a abril/2007. Atualmente é professor livre docente, do novo curso de Medicina Veterinária da Universidade de São Paulo.

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Maria Angélica Miglino, Programa de Pós-Graduação da FMVZ – USP

Possui Graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP. Mestrado em Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres pela Universidade de São Paulo, USP. Doutorado em Ciências Morfofuncionais pela Universidade de São Paulo, USP. Atualmente é Professora titular da Universidade de São Paulo.

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Ana Flávia de Carvalho, Departamento de Morfologia, Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos São João da Boa Vista – SP

Possui Graduação em Medicina Veterinária - Faculdades Integradas da Fundação de Ensino Octávio Bastos, Mestrado em Zootecnia pela Universidade de São Paulo e Doutorado em Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres pela Universidade de São Paulo. Atualmente é professora titular e pesquisadora - Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos nos curso de Medicina Veterinária, Ciências Biológicas, Enfermagem e Fisioterapia.

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Publicado

2007-01-01

Edição

Seção

Artigos