Aspectos anatômicos do palato duro do primata Cebus apella (L. 1766)
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7925.2008v21n1p107Resumo
Estudou-se quatorze palatos duros de primatas neotropicais (Cebus apella, L.1766), fixados em formaldeído (10%) conservados em álcool etílico (70%) coletados dentro das normas internacionais de bioética. Os animais foram cedidos pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo em 1994. São provenientes do Zoológico de São Paulo e vieram a óbito por morte natural. Mediu-se em centímetros no vícero crânio (8 adultos e 6 jovens): comprimento do palato (CP), distâncias; interpremolares (DP), intermolares (DM), interorbitais (DO), altura da face média (FM). O palato apresentou cristas completas direitas (7,64 a 1,22), esquerdas (8,07 a 1,71) e incompletas direitas (1,71 a 1,43), esquerdas (1,64 a 1,3). O diastema entre os dentes incisivos laterais marcou o início das cristas cuja terminação coincidiu com os segundos molares independente da maturidade do indivíduo. O palato é peculiar: ligeiramente côncavo indo da arcada dentária em direção a rafe mediana; revestido por mucosa despigmentada, com arcabouço ósseo composto pelas lâminas horizontais dos maxilares e palatinos; submucosa aderida ao periósteo e mucosa exibindo cristas palatinas relativamente proeminentes. As cristas apresentam-se como relevos rígidos da mucosa, ocorrendo variações nos antímeros, podendo-se inferir que quantitativamente o cumprimento do palato duro está fortemente correacionado à maturidade do indivíduo, relativamente a distância interorbital, sendo que esta última guardou correlação com o comprimento do palato e a abertura da rima labial.
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