Táticas de captura e subjugação de presas no comportamento de predação da serpente Crotalus durissus collilineatus Amaral, 1926 em cativeiro
Resumo
Foram realizados estudos do comportamento de predação de seis espécimes provenientes de uma mesma ninhada de Crotalus durissus collilineatus, nascidas e criadas em cativeiro. Utilizou-se a técnica “animal focal”através do visor de vidro dos viveiros, minimizando-se possível estresse. Para cada observação, camundongos foram oferecidos às serpen tes, sucessivamente, até que estas recusassem a presa. Esta subes pécie possui a estratégia de captura denominada espreita, através da qual realiza a seqüência de bote, soltura da presa, rastreamento e ingestão. Dentre as predações efetuadas, 20% (n = 4) utilizaram a “apreensão” e 80% (n = 16), o “envenenamento” como mecanismo de subjugação das presas. A utili -zação da tática de “apreensão” ocorreu somente após a primeira predação. Constatou-se que 95% (n = 20) das ingestões iniciaram- se pela região cranial das presas. Independentemente da parte do corpo da presa inicial- mente ingerida, todas as serpentes apresentaram, logo após a ingestão, o comportamento de ajustamento dos ossos do crânio e da mandíbula (“bocejo”).Downloads
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Copyright (c) 2006 Letícia Ruiz Sueiro, Vera Lucia de Campos Brites

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