Estrutura populacional e uso do estrato vertical por Micoureus paraguayanus (Didelphimorphia, Didelphidae) em fragmentos de Floresta Atlântica de planície no sul do Brasil

Autores

  • Fernando V. B. Goulart Departamento de Ecologia e Zoologia, Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Universitário – 88040-970 – Florianópolis – Santa Catarina, Brasil
  • Fernando L. Souza Departamento de Ecologia e Zoologia, Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Universitário – 88040-970 – Florianópolis – Santa Catarina, Brasil
  • Helena B. Pavese Departamento de Ecologia e Zoologia, Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Universitário – 88040-970 – Florianópolis – Santa Catarina, Brasil
  • Maurício E. Graipel Maurício E. Graipel Departamento de Ecologia e Zoologia, Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Universitário – 88040-970 – Florianópolis – Santa Catarina, Brasil

Resumo

Visando analisar a estrutura populacional de Micoureus paraguayanus em função de variações temporais e espaciais em ambientes florestais fragmen  tados, foi realizado um estudo em três fragmentos florestais com diferença nos tamanhos, graus de isolamento e estágios de rege- neração em uma área de Floresta Atlântica de planície na Ilha de Santa Catarina. Foram instaladas 30 armadilhas, no solo, sub-bosque e dossel de cada fragmento, totalizando um esforço amostral de 3240 armadilhas-noite. Após  doze meses de amostragem, de janeiro a dezembro de 2003, noventa  capturas de 22 indivíduos foram obtidas, resultando em um sucesso de captura de 2,8%. O maior número de capturas foi registrado no fragmento mais alte rado e sem sub-bosque. A estrutura populacional de M. paragua- yanus não apresentou desvios em função da fragmentação do ambiente, estra tificação vertical ou sazonalidade, exceção feita à proporção etária em relação à sazonalidade, apontando para uma uniformidade nas respostas da  espécie a estes fatores.

Biografia do Autor

Fernando V. B. Goulart, Departamento de Ecologia e Zoologia, Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Universitário – 88040-970 – Florianópolis – Santa Catarina, Brasil

Departamento de Ecologia e Zoologia, Universidade Federal de Santa Catarina,
Campus Universitário – 88040-970 – Florianópolis – Santa Catarina, Brasil

Fernando L. Souza, Departamento de Ecologia e Zoologia, Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Universitário – 88040-970 – Florianópolis – Santa Catarina, Brasil

Departamento de Ecologia e Zoologia, Universidade Federal de Santa Catarina,
Campus Universitário – 88040-970 – Florianópolis – Santa Catarina, Brasil

Helena B. Pavese, Departamento de Ecologia e Zoologia, Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Universitário – 88040-970 – Florianópolis – Santa Catarina, Brasil

Departamento de Ecologia e Zoologia, Universidade Federal de Santa Catarina,
Campus Universitário – 88040-970 – Florianópolis – Santa Catarina, Brasil

Maurício E. Graipel Maurício E. Graipel, Departamento de Ecologia e Zoologia, Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Universitário – 88040-970 – Florianópolis – Santa Catarina, Brasil

Departamento de Ecologia e Zoologia, Universidade Federal de Santa Catarina,
Campus Universitário – 88040-970 – Florianópolis – Santa Catarina, Brasil

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Publicado

2006-01-01

Edição

Seção

Artigos