Depósitos nacionais de patentes em biotecnologia, subclasse C12N, no Brasil de 1998 a 2000

Autores

  • Maria Hercília Paim Fortes Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI
  • Celso Luiz Salgueiro Lage Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho – UFRJ e Departamento de Política Científica e Tecnológica – IG – UNICAMP. CCS, Bloco G, Ilha do Fundão Rio de Janeiro – RJ – Brasil – CEP 21941-540

Resumo

Apenas 11% das atividades de pesquisa e desenvolvimento no Brasil são realizadas pela iniciativa privada. Em biotecnologia, uma área do conheci mento bem mais próxima da pesquisa básica, espera-se participação ainda maior do setor público. Entre as instituições públicas as universidades foram responsáveis pelo maior número de depósitos no período, chegando a 56%. A participação nacional no número de depósitos no Brasil ficou em média em 2,6% no triênio 1998 a 2000. Entre os países que mais depositam patentes biotecnológicas no Brasil, fica óbvio o predomínio dos Estados Unidos da América com mais 51,5% dos depósitos C12N em 1999, man tendo no triênio a média de 42,3% dos 1057 depósitos. As patentes com classificação C12N 15 predominaram amplamente sobre as outras subclasses da C12N, atingindo 31,5% do total de depósitos do triênio. Este fato mostra o rápido crescimento do número de depósitos em engenharia genética e tecnologia de DNA recombinante. Este resultado é um provável reflexo da corrida genômica que ocorre hoje em escala mundial.

Biografia do Autor

Maria Hercília Paim Fortes, Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI

Maria Hercilia Paim Fortes  possui graduação em Engenharia Química pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (1992) e mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (1996) . Atualmente é PESQUISADORA GIII do Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Atuando principalmente nos seguintes temas: FLUIDO SUPERCRÍTICO, CO2 SUPERCRÍTICO, MISTURA DE ÁCIDOS GRAXOS. null Certificado pelo autor em

Celso Luiz Salgueiro Lage, Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho – UFRJ e Departamento de Política Científica e Tecnológica – IG – UNICAMP. CCS, Bloco G, Ilha do Fundão Rio de Janeiro – RJ – Brasil – CEP 21941-540

Celso Luiz Salgueiro Lage  Possui graduação em Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1984), mestrado em Ciências Biológicas (Biofísica) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1989) e doutorado em Ciências Biológicas (Biofísica) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1995). Atualmente é Especialista Senior em Propriedade Industrial em Biotecnologia do INPI. Tem experiência na área de Biotecnologia Vegetal, com ênfase em Cultura de Tecidos, e Propriedade Intelectual em Biotecnologia. Certificado pelo autor em 30/09/11

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Publicado

2006-01-01

Edição

Seção

Artigos