Aspectos anatômicos do palato duro do primata Cebus apella (L. 1766)

Autores

  • Amanda Rocha Mortoza Universidade Católica de Goiás, Goiânia, Brasil
  • Vanessa da Silva Ferreira Universidade Católica de Goiás, Goiânia, Brasil
  • Polyana Alves Siqueira Universidade Católica de Goiás, Goiânia, Brasil
  • Andréia Luciana Martins Ramos Universidade Católica de Goiás, Goiânia, Brasil
  • Jussara Rocha Ferreira Universidade de Brasília, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Faculdade de Medicina Área de Morfologia, Sala BC – 321, Asa Norte, CEP 70910-900, Brasília – DF, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2008v21n1p107

Resumo

Estudou-se quatorze palatos duros de primatas neotropicais (Cebus apella, L.1766), fixados em formaldeído (10%) conservados em álcool etílico (70%) coletados dentro das normas internacionais de bioética. Os animais foram cedidos pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo em 1994. São provenientes do Zoológico de São Paulo e vieram a óbito por morte natural. Mediu-se em centímetros no vícero crânio (8 adultos e 6 jovens): comprimento do palato (CP), distâncias; interpremolares (DP), intermolares (DM), interorbitais (DO), altura da face média (FM). O palato apresentou cristas completas direitas (7,64 a 1,22), esquerdas (8,07 a 1,71) e incompletas direitas (1,71 a 1,43), esquerdas (1,64 a 1,3). O diastema entre os dentes incisivos laterais marcou o início das cristas cuja terminação coincidiu com os segundos molares independente da maturidade do indivíduo. O palato é peculiar: ligeiramente côncavo indo da arcada dentária em direção a rafe mediana; revestido por mucosa despigmentada, com arcabouço ósseo composto pelas lâminas horizontais dos maxilares e palatinos; submucosa aderida ao periósteo e mucosa exibindo cristas palatinas relativamente proeminentes. As cristas apresentam-se como relevos rígidos da  mucosa, ocorrendo variações nos antímeros, podendo-se inferir que quantitativamente o cumprimento do palato duro está fortemente correacionado à maturidade do indivíduo, relativamente a distância interorbital, sendo que esta última guardou correlação com o comprimento  do palato e a abertura da rima labial.

Biografia do Autor

Amanda Rocha Mortoza, Universidade Católica de Goiás, Goiânia, Brasil

Possui graduação em Biomedicina pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás; desenvolveu pesquisa no Laboratório de Morfologia da Universidade de Brasília. Tem experiência em Laboratório de Análises Clínicas (Hospital Araújo Jorge e LAS). Atualmente mestranda em Ciências da Saúde (Universidade de Brasília).Certificado pelo autor em 15/09/10

Vanessa da Silva Ferreira, Universidade Católica de Goiás, Goiânia, Brasil

Possui graduação em Ciências Biológicas Modalidade Médica-BIOMEDICINA, com habilitação em análises clínicas pela Universidade Católica de Goiás (2009). , e teve como projeto de iniciação científica o seguinte tema: palatine crests, hard palate, cebus apella, oral c. Atualmente mestranda na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), na modalidade de imunologia das doenças autoimunes (LES).Certificado pelo autor em 27/10/10Possui graduação em Ciências Biológicas Modalidade Médica-BIOMEDICINA, com habilitação em análises clínicas pela Universidade Católica de Goiás (2009). , e teve como projeto de iniciação científica o seguinte tema: palatine crests, hard palate, cebus apella, oral c. Atualmente mestranda na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), na modalidade de imunologia das doenças autoimunes (LES).Certificado pelo autor em 27/10/10

Polyana Alves Siqueira, Universidade Católica de Goiás, Goiânia, Brasil

Universidade Católica de Goiás, Goiânia, Brasil

Andréia Luciana Martins Ramos, Universidade Católica de Goiás, Goiânia, Brasil

Universidade Católica de Goiás, Goiânia, Brasil

Jussara Rocha Ferreira, Universidade de Brasília, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Faculdade de Medicina Área de Morfologia, Sala BC – 321, Asa Norte, CEP 70910-900, Brasília – DF, Brasil

Graduada em Medicina Veterinária (UFG, 1973), Mestre em Biologia Celular (UFPR, 1983), Especialista em Técnicas Anatômicas (UFG, 1986), Doutora em Medicina Veterinária, área de concentração Anatomia dos Animais Domésticos (FMVZ/USP, 1997). Professora Titular de Anatomia aposentada pelo Instituto de Ciências Biológicas da UFG, atualmente é professora Adjunta de Anatomia da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília, pesquisadora associada da Universidade Estadual de Maringá, com vínculo específico em projetos de difusão e popularização do conhecimento ligados ao Museu Dinâmico Interdisciplinar (MUDI/UEM). Tem ampla experiência em Técnicas Anatômicas para fins de implantação de planos diretores físicos de laboratórios didáticos e de pesquisa. Participa do corpo de consultores de periódicos nacionais atuando na área de Morfologia, macro e mesoscópica dos sistemas animais e suas aplicações. Trabalha com: difusão e popularização do conhecimento desde 1980 e pertence ao Corpo Editorial do Periódico Arquivos do MUDI; desenvolve pesquisas em anatomia comparada de primatas; anatomia comparada de animais silvestres; participa de projetos de formação de recursos humanos para o ensino de ciências e educação científica; desenvolvendo atualmente projeto de Inovação Tecnológica para produção de livros didáticos e de difusão do conhecimento em morfologia.Certificado pelo autor em 25/02/11

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Publicado

2008-01-01

Edição

Seção

Artigos