Anatomia do tubo digestivo de Salminus brasiliensis (Cuvier, 1817) (Pisces, Characidae, Salmininae)

Autores

  • Sirlene Souza Rodrigues Laboratório de Morfofi siologia Animal, Departamento de Biologia Animal, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de Viçosa, CEP 36570-000, Viçosa – MG, Brasil * Rua Arthur Bernardes, 34, apto.44, CEP 36570-000, Centro, Viçosa – MG, Brasil
  • Eliane Menin Graduação em andamento em Licenciatura em Geografia . Universidade do Oeste de Santa Catarina - São Miguel, UNOESC, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2008v21n2p65

Resumo

O tubo digestivo de Salminus brasiliensis (dourado) mostra adaptações anatômicas ao hábito alimentar carnívoro, ictiófago: esôfago e estômago, em especial a região cecal, apresentam-se consideravelmente distensíveis e o intestino relativamente curto. A grande distensibilidade da parede do intestino anterior deve-se, principalmente, ao padrão da mucosa, que apresenta pregas longitudinais. No intestino anterior, a condução do alimento é facilitada pelo padrão longitudinal das pregas da mucosa. No esôfago e na região pilórica, relacionados com a propulsão do alimento para o órgão seguinte, a túnica muscular é mais desenvolvida do que no restante do tubo digestivo. O esfíncter pilórico regula o fluxo do alimento para o intestino médio. Em função do padrão da mucosa dos intestinos médio e posterior, em rede, o material em processamento pode perma- necer neles retido por um período maior. A área efetiva de absorção intestinal é ampliada em função da estrutura tubular do intestino médio, das pregas da mucosa e dos cecos pilóricos. O tubo digestivo de S. brasiliensis assemelha-se em estrutura ao de outros Salmininae e ao da maioria dos Characiformes ictiófagos como Acestrorhynchus britskii e A. lacustris, embora nestes dois seja encontrada a valva ileorretal; e difere do tubo digestivo de Hoplias malabarius e H. lacerdae, em que o esôfago tem calibre variável, o estômago possui a cárdica mais ampla e o arranjo intestinal é diferente de “N”, além da presença da valva ileorretal.

Biografia do Autor

Sirlene Souza Rodrigues, Laboratório de Morfofi siologia Animal, Departamento de Biologia Animal, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de Viçosa, CEP 36570-000, Viçosa – MG, Brasil * Rua Arthur Bernardes, 34, apto.44, CEP 36570-000, Centro, Viçosa – MG, Brasil

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Viçosa - UFV (2003), mestrado em Medicina Veterinária (2005) e Doutorado em Biologia Celular e Estrutural (2009) também pela UFV. Foi professora substituta nessa mesma instituição, lecionando as disciplinas Fisiologia Humana, Fisiologia Básica, Fisiologia do Movimento e Elementos de Fisiologia Humana. Atualmente é professora efetiva do Setor de Anatomia e Fisiologia, do Departamento de Biologia Animal da UFV. Tem experiência na área de Morfofisiologia, com ênfase em Histologia e Histoquímica do Tubo Digestivo de Vertebrados.Certificado pelo autor em 08/08/11

Eliane Menin, Graduação em andamento em Licenciatura em Geografia . Universidade do Oeste de Santa Catarina - São Miguel, UNOESC, Brasil.

MBA em Geografia e o espaço regional. (Carga Horária: 20h).  Universidade do Oeste de Santa Catarina - São Miguel, UNOESC, Brasil.  Bolsista do(a): Universidade do Oeste de Santa Catarina - São Miguel ,UNOESC ,Brasil .

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Publicado

2008-01-01

Edição

Seção

Artigos