Controle biológico de organismos incrustantes em um cultivo de vieiras Nodipecten nodosus (Linnaeus, 1758) em Ubatuba, SP, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7925.2009v22n4p107Resumo
O presente experimento teve como objetivo comparar a eficiência de três organismos (os ouriços-do-mar Echinometra lucunter, Lytechinus variegatus e o gastrópodo Tegula viridula) no controle de bioincrustações em lanternas de cultivo e nas valvas da vieira Nodipecten nodosus. Para tal, vieiras com altura inicial média de 32,6 + 4,9mm, foram cultivadas em oito lanternas japonesas com cinco pisos cada, na densidade de 25 animais / piso, obedecendo ao seguinte delineamento: T1 – controle (somente vieiras); T2 – vieiras com Echinometra lucunter; T3 – vieiras com Lytechinus variegatus; T4 – vieiras com Tegula viridula. Utilizaram-se os biocontroladores nas densidades de quatro (E. lucunter), três (L. variegatus) e 16 animais / piso (T. viridula). Após 150 dias, o experimento foi encerrado e a biomassa remanescente (peso seco) de bioincrustações foi avaliada nas lanternas de cultivo e nas valvas das vieiras. As espécies de ouriços-do-mar E. lucunter e L. variegatus foram mais eficientes no controle das bioincrustações das lanternas (86% e 59% em relação ao tratamento controle, respectivamente), mas não houveram diferenças significativas entre as eficiências dos controladores na remoção das bioincrustações das valvas. Esse resultado sugere que o controle biológico pode ser utilizado como método auxiliar na redução das bioincrustações em cultivos de vieiras.
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