Eficiência de extratos vegetais no controle de Diabrotica speciosa (Germar, 1824) (Coleoptera: Chrysomelidae), em laboratório

Autores

  • Junir Antonio Lutinski EMBRAPA
  • Patricia Migliorini EMBRAPA
  • Flávio Roberto de Mello Garcia EMBRAPA

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2010v23n1p83

Resumo

Vulgarmente conhecida como “vaquinha”, Diabrotica speciosa (Germar, 1824) ocorre na maioria dos estados brasileiros, destacando-se como uma das mais importantes pragas do feijoeiro e do milho. Visando avaliar a atividade inseticida de extratos brutos aquosos de nove espécies vegetais sobre os adultos deste inseto, realizou-se este trabalho. O experimento, conduzido em laboratório, foi realizado sob delineamento completamente casualizado, com dez tratamentos e quatro repetições. Para tal, utilizou-se um frasco, contendo em seu interior cinco espécimes adultos e uma folha de feijoeiro (Phaseolus vulgaris Linnaeus) previamente imersa no extrato, tampado com um recorte de pano poroso e fixado por uma borracha. A variável avaliada foi número de espécimes de D. speciosa vivos. Os tratamentos consistiram em extratos de salvia (Salvia officinalis Linnaeus), cravo (Eugenia caryophyllata Thunb), noz-moscada (Myristica fragans Houtt), cinamomo (Melia azedarach Linnaeus), timbó (Ateleia glazioveana Baill), eucalipto (Eucalyptus citriodora Hook), canela (Cinnamomum zeylanicum Blume), figueira (Ficus microcarpa Linnaeus f.), alecrim (Rosmarinus officinalis Linnaeus) e a testemunha (apenas água destilada). As avaliações de sobrevivência foram realizadas a cada 24 horas, durante 10 dias. Sobre o número de espécimes vivos efetuou-se a análise de variância em bifatorial (10 extratos x 11 horários após a aplicação). As médias foram agrupadas pelo teste de Duncan ao nível de 5% de probabilidade de erro. Os extratos mais eficientes foram o timbó, noz-moscada e cinamomo, com porcentagens de eficiência variando entre 80,4% e 100%.

Biografia do Autor

Junir Antonio Lutinski, EMBRAPA

Universidade Comunitária Regional de Chapecó –  UNOCHAPECÓ
Caixa Postal 747, CEP 89809-000, Chapecó – SC, Brasil

Patricia Migliorini, EMBRAPA

Universidade Comunitária Regional de Chapecó – UNOCHAPECÓ
Caixa Postal 747, CEP 89809-000, Chapecó – SC, Brasil

Flávio Roberto de Mello Garcia, EMBRAPA

Universidade Federal de Pelotas, Instituto de Biologia
Departamento de Zoologia e Genética, Laboratório de Ecologia de Insetos
Caixa Postal 354, CEP 96010-900, Pelotas – RS, Brasil

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Publicado

2010-04-26

Edição

Seção

Artigos