Relações de epífitos vasculares com fatores ambientais nas florestas do Rio Tibagi, Paraná, Brasil

Autores

  • Annete Bonnet Universidade Federal do Paraná
  • Gustavo Ribas Curcio Universidade Federal do Paraná
  • Osmir José Lavoranti Embrapa Florestas
  • Franklin Galvão Universidade do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2010v23n3p37

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a relação entre a riqueza de epífitos vasculares e fatores climáticos, geomorfológicos, pedológicos e estruturais da floresta, que se modificam ao longo do rio Tibagi. O grau de substituição das 188 espécies registradas foi elevado, indicando a singularidade das comunidades e sua importância para conservação dos epífitos na bacia do citado rio. A similaridade foi maior entre as áreas mais próximas geograficamente, que possibilitou a formação de três grupos de comunidades epifíticas distribuídas ao longo do rio. A maior riqueza de epífitos foi registrada na região do médio Tibagi, onde as unidades fitogeográficas estão em contato e as florestas apresentam o melhor estado de conservação. O aumento da riqueza epifítica mostrou-se relacionado significativamente apenas com o diâmetro máximo das árvores, fator ambiental importante na ampliação da diversidade alfa. A diversidade beta é, provavelmente, resultado da heterogeneidade ambiental que se expressa, principalmente, por distintos padrões geomorfológicos e condições climáticas entre as áreas de estudo e entre regiões ambientalmente diferentes do rio.

Biografia do Autor

Annete Bonnet, Universidade Federal do Paraná

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Santa Catarina (1992), mestrado em Biologia Vegetal pela Universidade Federal de Santa Catarina (2001), doutorado (2006) e pós-doutorado (2009) em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná. Tem experiência na área de Ciências Florestais e Ecologia, com ênfase em Conservação da Natureza e Ecologia Aplicada, atuando principalmente nos seguintes temas: florestas, plantas epifíticas, ecologia de planícies fluviais.

Osmir José Lavoranti, Embrapa Florestas

Doutorado em Agronomia (Estatística e Experimentação Agronômica - 2003) pela Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" da Universidade de São Paulo- ESALQ/USP; mestrado em Estatística pelo Institudo de Matemática e Estatística (2000) da Universidade de São Paulo- IME/USP; especialização em Metodologia da Ciência pelo Centro Integrado de Educação Superior "Dr. Bezerra de Meneses" (1994) da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais de Curitiba; especialização em Gestão da Qualidade pelo Instituto Brasileiro da Qualidade Nuclear (1993) do Rio de Janeiro; graduação em Estatística pela Universidade Federal do Paraná (1991) e graduação em Ciências Habilitação Em Química pela Universidade Metodista de Piracicaba (1982). Empregado da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA, desde março de 1983. A partir de junho de 2008 assumiu a Chefia Adjunta de Administração da Embrapa Florestas, e desde julho de 2009 a chefia geral substituto do Centro Nacional de Pesquisa de Florestas.

Franklin Galvão, Universidade do Paraná

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria (1974), mestrado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná (1979) e doutorado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná (1986). Atualmente é professor Associado da Universidade Federal do Paraná. É bolsista de produtividade do CNPq. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Ecologia e Conservação de Ecossistemas Vegetais, atuando principalmente nos seguintes temas: ecologia florestal, fitossociologia, ambientes fluviais e altomontanos.

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Publicado

2010-01-01

Edição

Seção

Artigos