Feyerabend, Interculturalismo e Etnobiologia: algumas possíveis articulações no ensino de biologia

Autores

  • Thales de Astrogildo e Tréz Universidade Federal de Alfenas

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2011v24n3p129

Resumo

A formação do educador em biologia é marcada por uma abordagem cientificista, que legitima o conhecimento sobre biologia a partir da ciência ocidental em detrimento de outros conhecimentos sobre a vida. Partindo da questão sobre a vida que se privilegia na abordagem educativa tradicional da biologia, o artigo procura articular as implicações das etnociências, particularmente da etnobiologia, com a discussão sobre inter/multiculturalismo e o pensamento de Paul Feyerabend. As contribuições dos estudos e discussões provenientes deste substrato teórico são de extrema relevância para esta questão. A partir delas se pode pensar que uma outra biologia é não somente possível, mas necessária, numa aposta de defesa da legitimidade do espaço do etnoconhecimento no ensino de biologia. O elenco de um ou outro etnoconhecimento, respeitado em seu contexto, como contraponto ao unicismo da visão científica, pode ser suficiente para ampliar o horizonte de possibilidades que delimitam os saberes em relação à vida.

Biografia do Autor

Thales de Astrogildo e Tréz, Universidade Federal de Alfenas

Instituto de ciências humanas

Prática de ensino de biologia, bioética, didática no ensino superior

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Publicado

2011-07-19

Edição

Seção

Artigos