A comunidade arbórea de um fragmento urbano de Floresta Atlântica após 40 anos de sucessão secundária (Juiz de Fora, Minas Gerais)
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7925.2013v26n2p59Resumo
Neste estudo, objetivou-se avaliar a estrutura e a diversidade da comunidade arbórea de um fragmento urbano de floresta estacional semidecidual no campus da Universidade Federal de Juiz de Fora-MG. As árvores (DAP ? 5 cm) foram amostradas em 15 parcelas aleatórias de 20 x 20 m. Ao todo, foram amostrados 920 indivíduos (1.533 ind.ha-1), distribuídos em 48 espécies, pertencentes a 24 famílias botânicas, dentre as quais Fabaceae (12 espécies), Euphorbiaceae (5 espécies) e Melastomataceae (4 espécies) e apresentaram maior riqueza. A comunidade apresentou forte dominância específica, com grande concentração dos valores de importância (VI) distribuídos nas cinco primeiras espécies (Pinus elliottii; Miconia latecrenata; Tibouchina granulosa; Peltphorum dubium e Syzygium jambos), que, juntas, somaram 51,7% do VI total. Das espécies mais importantes na comunidade, destaca-se a exótica P. elliottii, com VI = 15,9%, sendo possível considerá-la uma invasora capaz de provocar considerável contaminação biológica no local. Como reflexo da forte dominância ecológica, o índice de diversidade de espécies de Shannon (H’ = 2,84 nats.ind-1) e a riqueza (48 espécies) foram baixos em comparação com florestas secundárias de mesma fitofisionomia da região. Este estudo possibilitou identificar os padrões gerais e particularidades da área, contribuindo para subsidiar a implementação e consolidação de práticas ambientais consistentes para a conservação da diversidade.
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