Caracterização morfológica, perfil químico, atividade biológica e conservação in situ do gênero Lychnophora Mart. (Asteraceae: Vernonieae: Lychnophorinae), Brasil

Autores

  • Paulo Sérgio Siberti da Silva Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" campus de Botucatu, SP.
  • Jairo Fernando Pereira Linhares Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Campus de Botucatu-SP, Brasil.
  • Márcia Ortiz Mayo Marques Instituto Agronômico de Campinas, Campinas-SP, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2013v26n2p9

Resumo

Muitas pessoas que habitam as regiões do cerrado utilizam espécies vegetais para fins terapêuticos. No entanto, devido ao intenso extrativismo de algumas espécies, populações botânicas nativas correm o risco de desaparecer ou sofrer drástica redução, como exemplo, indivíduos do gênero Lychnophora. Este contém 24 espécies distribuídas nas categorias vulnerável, em perigo, criticamente em perigo e provavelmente extintas. Esses indivíduos são conhecidos na medicina popular como “arnica” e suas folhas e flores são utilizadas, comumente, como anti-inflamatórios, analgésicos e cicatrizantes. O perfil químico do gênero é caracterizado pela presença de lactonas sesquiterpênicas, sesquiterpenos, diterpenos, triterpenos, flavonoides, esteroides, poliacetilenos e derivados de cariofileno, contendo, também, lignanas com atividade analgésica. Estudos com espécies de Lychnophora mostraram resultados significativos quanto às suas atividades biológicas contra Leishmania amazonensis, Staphylococcus aureus e Tripanosoma cruzi. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento da morfologia, composição química e atividade biológica, bem como o uso e estado atual de conservação do gênero Lychnophora no Brasil.

Biografia do Autor

Paulo Sérgio Siberti da Silva, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" campus de Botucatu, SP.

Departamento de Agronomia, área de Horticultura da Universidade Estadual "Júlio de Mesquita Filho", campus de Botucatu, SP.

Jairo Fernando Pereira Linhares, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Campus de Botucatu-SP, Brasil.

PPG em Agronomia-Horticultura, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Campus de Botucatu-SP, Brasil. Atuando na área de Etnobotânica.

Márcia Ortiz Mayo Marques, Instituto Agronômico de Campinas, Campinas-SP, Brasil.

Pesquisadora, atuando na área de Fitoquímica de Plantas Hortículas.

Downloads

Publicado

2013-02-05

Edição

Seção

Artigos