Resistência antimicrobiana e ocorrência de micro-organismos patogênicos e indicadores em frangos orgânicos e convencionais: estudo comparativo

Autores

  • Renata Freitas Macedo Escola de Ciências Agrárias e Medicina Veterinária, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)
  • Luciane Silvia Rossa PUCPR
  • Evelyn von Rosen Stahlke PUCPR
  • Deisy Cristina Diez PUCPR
  • Saulo Henrique Weber PUCPR
  • Sônia Cachoeira Stertz UFPR

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2013v26n3p211

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar comparativamente a ocorrência de bactérias patogênicas e indicadoras e a resistência antimicrobiana de enterobactérias isoladas de carcaças de frango orgânico e de frango convencional. Foram avaliadas 50 carcaças de frango congeladas, 25 de criação orgânica e 25 convencionais de cinco marcas comerciais adquiridas no Sul e Sudeste do Brasil. Foram realizadas contagens de mesófilos, psicrotróficos, coliformes totais, Escherichia coli, Staphylococcus coagulase positiva e pesquisa de Salmonella sp. A resistência antimicrobiana foi avaliada pelo método de disco-difusão. Os resultados foram analisados por Anova e teste de Tukey para detectar diferenças entre as marcas dentro de cada grupo (orgânico e convencional) e pelo teste de Kolmogorov-Smirnov para detectar diferença entre os grupos orgânico x convencional. As diferenças entre a resistência antimicrobiana nos grupos foram calculadas pelo teste do Qui-quadrado (P<0,05). As carcaças orgânicas apresentaram maior contaminação microbiana em comparação às carcaças convencionais, contudo as enterobactérias isoladas do grupo orgânico mostraram menor resistência antimicrobiana. Tetraciclina foi o antibiótico com a maior frequência de resistência em ambos os sistemas de criação. O uso restrito ou ausente de antibióticos na produção orgânica pode contribuir para o menor risco de transmissão de bactérias antibiótico-resistentes pelo consumo de carne de frango.

 

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Publicado

2013-07-08

Edição

Seção

Artigos