Oligochaeta (Annelida: Clitellata) associados a macrófitas aquáticas no Brasil

Autores

  • Nathalie Aparecida de Oliveira Sanches Centro Universitário de Araraquara - UNIARA
  • Marina Gulo Alcorinte Centro Universitário de Araraquara
  • Lucas Henrique Sahm Centro Universitário de Araraquara
  • Guilherme Rossi Gorni Centro Universitário de Araraquara
  • Maria Lúcia Ribeiro Centro Universitário de Araraquara

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2016v29n3p1

Resumo

Oligoquetos ainda são caracterizados como um grupo pouco estudado dentre os macroinvertebrados aquáticos e poucos estudos sobre sua ecologia foram realizados no Brasil. Assim, nosso estudo objetivou fornecer um panorama da associação entre Oligochaeta e macrófitas, em ambientes aquáticos continentais brasileiros, por meio de uma revisão da literatura junto a um inventário de espécies associadas a macrófitas aquáticas em lagoas marginais da represa Ribeirão das Anhumas (Américo Brasiliense-SP). Na revisão, analisamos 10 artigos, nos quais obtivemos dados sobre 41 espécies. Amostramos, ainda, cinco gêneros de macrófitas, Egeria, Salvinia, Utricularia, Eleocharis e Ceratophyllum, de agosto e dezembro de 2012 e em março e abril de 2013, na represa Ribeirão das Anhumas. Registramos 21 espécies de Oligochaeta associadas a essas macrófitas. Com os dados obtidos na revisão junto ao inventário da represa Ribeirão das Anhumas, evidenciamos o total de 41 espécies associadas a macrófitas aquáticas, com maior riqueza da família Naididae (93,33%), seguida por Opistocystidae (4,44%) e Alluroididae (2,22%). Nosso estudo inventariou cerca de 48% da diversidade de Oligochaeta registrados em ecossistemas continentais no Brasil, destacando, assim, a importância das macrófitas como recurso para esses invertebrados, principalmente para a família Naididae.

 

 

Biografia do Autor

Nathalie Aparecida de Oliveira Sanches, Centro Universitário de Araraquara - UNIARA

Graduada no Curso de Ciências Biológicas pelo Centro Universitário de Araraquara-UNIARA. Atualmente mestranda do Programa de pós-graduação em Desenvolvimento territorial e meio ambiente pelo Centro Universitário de Araraquara-UNIARA, desenvolvendo pesquisas com bioindicadores de qualidade da água - macroinvertebrados bentônicos, com ênfase para a Classe Oligochaeta.

Marina Gulo Alcorinte, Centro Universitário de Araraquara

Aluna de graduação em Ciências Biológicas do Centro Universitário de Araraquara - UNIARA. Atualmente realiza pesquisas na área de ecotoxicologia aquática.

Lucas Henrique Sahm, Centro Universitário de Araraquara

Graduado em Ciências Biológicas pelo Centro Universitário de Araraquara. Possui especialização  em Diagnóstico, monitoramento ambiental e recuperação (Centro Universitário de Araraquara). Atualmente  é aluno do programa de pós-graduação em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente (Centro Universitário de Araraquara) realizando pesquisas na área de Ecologia, ecotoxicologia e  Taxonomia de zoobentos.

Guilherme Rossi Gorni, Centro Universitário de Araraquara

Graduado em Ciências Biológicas (2004), tem Mestrado em Ciências Biológicas (Comportamento e Biologia Animal) pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2007) e Doutorado em Ciências Biológicas (Zoologia) pela UNESP - Rio Claro (2010). Tem experiência nas áreas de Zoologia aplicada, com ênfase na taxonomia/ sistemática de zoobentos e peixes; e de Ecologia, com destaque para ecotoxicologia aquática e interações tróficas.

Maria Lúcia Ribeiro, Centro Universitário de Araraquara

Graduação em Química pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Araraquara (1968) e doutorado em Química pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Araraquara (1974) . Atualmente é Professor Titular do Centro Universitário de Araraquara e Membro de corpo editorial da Revista UNIARA. Tem experiência na área de Química , com ênfase em Química Orgânica. Atua principalmente nos seguintes temas: Complexos, Fosfinóxidos, Lantanídeos.

Publicado

2016-09-09

Edição

Seção

Artigos