Incidência do forame retromolar em mandíbulas secas e sua importância em procedimentos cirúrgicos odontológicos

Autores

  • Gislainy Thais de Lima Lemos Universidade Federal de Pernambuco http://orcid.org/0000-0002-7654-7294
  • Anderson Alves da Silva Bezerra Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico de Vitória. Rua Alto do Reservatório, S/n, Bela Vista, CEP 55608-680, Vitória de Santo Antão – PE, Brasil. Graduando em Enfermagem. http://orcid.org/0000-0001-6960-9103
  • Silvia Maria de Luna Alves Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico de Vitória. Rua Alto do Reservatório, S/n, Bela Vista, CEP 55608-680, Vitória de Santo Antão – PE, Brasil. Graduanda em Enfermagem. http://orcid.org/0000-0001-6689-2935
  • Sidiane Barros da Silva Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico de Vitória. Rua Alto do Reservatório, S/n, Bela Vista, CEP 55608-680, Vitória de Santo Antão – PE, Brasil. Graduanda em Enfermagem. http://orcid.org/0000-0002-0929-2877
  • Taciana Rocha dos Santos Universidade Federal do Piauí, Campus Senador Helvídio Nunes de Barros. Rua Cícero Duarte, 905 – Junco, CEP 64607-670, Picos – Piauí, Brasil Técnica em Anatomia e Necropsia. Mestre em Biologia Animal pela Universidade Federal de Pernambuco. http://orcid.org/0000-0002-0399-777X
  • Carolina Peixoto Magalhães Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico de Vitória. Rua Alto do Reservatório, S/n, Bela Vista, CEP 55608-680, Vitória de Santo Antão – PE, Brasil Professora Adjunta IV de Anatomia http://orcid.org/0000-0003-3556-1011

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2020.e66995

Resumo

O forame retromolar, assim como o canal retromolar, são variações anatômicas da mandíbula que se apresentam na região do trígono retromolar. Esse forame e canal contêm estruturas neurovasculares que fornecem inervação adicional aos molares inferiores e à área bucal. Objetivou-se verificar a incidência e ocorrência entre os sexos do forame retromolar em mandíbulas da Coleção de Ossos Contemporâneos da Universidade Federal de Pernambuco. Foram analisadas 61 mandíbulas secas, sendo 37 masculinas e 24 femininas. Das 61 mandíbulas, 18 apresentaram o forame retromolar (29,5%), sendo 12 mandíbulas apresentando o forame unilateralmente (19,67%). As mandíbulas masculinas apresentaram uma maior incidência comparada às femininas, tendo totalizado 12 (32,43%) mandíbulas com forame retromandibular. A população analisada mostra uma alta incidência do forame retromolar, especialmente para o lado direito. A identificação dessa variação anatômica auxilia no planejamento de cirurgias e durante os procedimentos anestésicos.

Biografia do Autor

Gislainy Thais de Lima Lemos, Universidade Federal de Pernambuco

Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico de Vitória. Atua como bolsista do projeto de extensão "ADOLESCER: Aprendendo a ser um adolescente saudável numa abordagem interdisciplinar" e voluntária no projeto "Violência Não: discutindo a prevenção da violência com adolescentes escolares" . É secretária da "Liga Anatômica dos Estudantes do Centro Acadêmico de Vitória". Participou do projeto de pesquisa "Curativo de biopolímero celulósico associado ao óleo de babosa para o tratamento de lesões por pressão". Possui experiência em mofologia humana e curativos especiais para lesões por pressão e lesões vasculares.

Anderson Alves da Silva Bezerra, Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico de Vitória. Rua Alto do Reservatório, S/n, Bela Vista, CEP 55608-680, Vitória de Santo Antão – PE, Brasil. Graduando em Enfermagem.

Graduando em Enfermagem pelo Centro Acadêmico de Vitória (UFPE). Atualmente é monitor da disciplina Semiologia e Semiotécnica I, membro do Grupo de Pesquisa "GEBIOINFO" (Grupo de Estudos em BioInformática) e no Grupo de Pesquisa "Imunologia Viral - CAVIM". É vice-secretário da Liga Anatômica dos Estudantes do Centro Acadêmico de Vitória (LAECAV) e atua no grupo de extensão: "Perfil epidemiológicos e Implicações na qualidade de vida de pacientes com infecção crônica pelo vírus Chikungunya" e "Violência NÃO: discutindo a prevenção da violência com adolescentes escolares" . Teve a formação complementada por intercâmbio internacional em 2013/2014 no Crescent Collegiate - South Dildo, Newfoundland and Labrador, Canada. Possuí conhecimento musical teórico e prático com ênfase em Flauta Transversa pelo Conservatório Pernambucano de Música.


Silvia Maria de Luna Alves, Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico de Vitória. Rua Alto do Reservatório, S/n, Bela Vista, CEP 55608-680, Vitória de Santo Antão – PE, Brasil. Graduanda em Enfermagem.

Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal de Pernambuco. Atualmente, bolsista em Iniciação Científica na área de farmacologia cardiorenal pela FACEPE (Fundação de Amparo a Ciência e Tecnologia de Pernambuco) e vice-presidente da Liga Anatômica dos Estudantes do CAV (LAECAV) Tem experiência em Ciências da Sáude, Morfologia, Anatomia Humana, Histologia Humana. Além disso, possui interesse e experiência na área de fisiologia e farmacologia do sistema cardiovascular.

 

Sidiane Barros da Silva, Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico de Vitória. Rua Alto do Reservatório, S/n, Bela Vista, CEP 55608-680, Vitória de Santo Antão – PE, Brasil. Graduanda em Enfermagem.

Graduanda em enfermagem pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE-CAV); membro da Sociedade Brasileira de Anatomia e Presidente da Liga Anatômica dos Estudantes do CAV (LAECAV); Bolsista PIBIC (Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco) na área de Farmacologia CardioRenal. Tem experiência na área de Farmacologia e Morfologia, trabalhando com Anatomia e Histologia Humana.

 

Taciana Rocha dos Santos, Universidade Federal do Piauí, Campus Senador Helvídio Nunes de Barros. Rua Cícero Duarte, 905 – Junco, CEP 64607-670, Picos – Piauí, Brasil Técnica em Anatomia e Necropsia. Mestre em Biologia Animal pela Universidade Federal de Pernambuco.

Graduada em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Pernambuco (2009), mestre em Biologia Animal pela Universidade Federal de Pernambuco (2012). Atua nas áreas de Zoologia (Morfologia e Biogeografia de mamíferos) e de Anatomia (Anatomia do aparelho locomotor, Osteologia forense, Anatomia Comparada, Técnicas Anatômicas e Ensino de Anatomia). Tem experiência em manutenção de Museus e Coleções Biológicas, em Laboratórios, e no preparo de peças anatômicas. Foi monitora de Anatomia Humana na UFPE de 2006 a 2008, professora substituta de Anatomia Humana na UFPE (2009-2011 e 2015-2017), professora em curso técnico de enfermagem, ministrando as disciplinas de Anatomofisiologia e Biosegurança (2012 e 2014), professora de Biologia ao ensino médio em 2013, e na Faculdade Escritor Osman Da Costa Lins (FACOL) foi professora de Anatomia Palpatória, Neuroanatomia e Anatomia do Aparelho Locomotor para o Curso de Bacharelado em Fisioterapia (2016-2019). Atualmente é Técnica em Anatomia e Necropsia no Campus Senador Helvides Nunes de Barros (CSHNB) da UFPI, em Picos-PI.

 

Carolina Peixoto Magalhães, Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico de Vitória. Rua Alto do Reservatório, S/n, Bela Vista, CEP 55608-680, Vitória de Santo Antão – PE, Brasil Professora Adjunta IV de Anatomia

Possui graduação em Enfermagem pela Universidade Federal da Paraíba (1997), mestrado em Morfologia pela Universidade Federal de Pernambuco (2000) e doutorado em Nutrição pela Universidade Federal de Pernambuco (2010). Professora Adjunto IV de Anatomia do Centro Acadêmico de Vitória (campus da UFPE). Pesquisadora na área de osteologia forense e estudos do perfil biológico de ossadas humanas. Curadora da Coleção de Ossos Contemporâneos do Centro Acadêmico de Vitória. Líder do grupo de pesquisa: Morfologia Humana e Animal e Estudos Comparativos - UFPE. Experiência em Morfologia, com enfase em anatomia humana e comparada. Pesquisas ligadas a morfologia e histomorfometria do trato digestório de falconiformes.

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Publicado

2020-03-13

Edição

v. 33 n. 1 (2020)

Seção

Artigos

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