Estudo do ANA e de co-cofatores de enraizamento na propagação vegetativa de Eucaliptus grandis W. Hill ex Maiden

Autores

  • Fábio Scachetti Ciciliato Departamento de Botanica, Instituto de Biociencias, Campus de Botucatu, Universidade Estadual Paulista – UNESP, C.P 510, CEP 18618-000, Botucatu, SP.
  • Elizabeth Orika Ono Departamento de Botanica, Instituto de Biociencias, Campus de Botucatu, Universidade Estadual Paulista – UNESP, C.P 510, CEP 18618-000, Botucatu, SP.
  • João Domingos Rodrigues Departamento de Botanica, Instituto de Biociencias, Campus de Botucatu, Universidade Estadual Paulista – UNESP, C.P 510, CEP 18618-000, Botucatu, SP.

Resumo

O efeito dos tratamentos com ácido naftaleno- acético (ANA), boro ácido caféico e paclobutrazol (PBZ), isolados ou combinados, no enraizamento de estacas de eucalipto foi estudado.  As estacas foram retiradas de ramos herbáceos de Eucaliptus grandis de 3 anos de idade   do clone G0269, com aproximadamente  10 cm de comprimento e 2 folhas na porção apical. As estacas forma imersas a aproximadamente 2 cm da base das estacas por 18 horas nos seguintes tratamentos: T1 – água; T2 – Boro (B) a 150 mg.L ¹; + T3 – ANA (ácido naftaleno- acético) a 200 mg. L¹;  T4 – paclobutrazol a 100 mg. L¹; T5 ácido cafíco a 100 mg L-¹; T6 – ANA 200 mg.L-¹ + B 150 mg. L-¹; T8- ácido caféico 100 mg.L-¹ + B 150 mg.L -¹; T10 – ANA 200 mg.L-¹ +  ácido caféico 100 mg-¹ + B 150 mg. L-¹; T11 – ANA 200 mg.L -¹ + ácido caféico 100 mg.L-¹ + paclobutrazol 100 mg.L -¹ + B 150 mg. L-¹; T12 - ácido caféico 100 mg.L -¹ + paclobutrazol 100 mg.L -¹ + B 150 mg.L -¹. Após os tratamentos as estacas foram colocadas em bandeijas de enraizamento contendo palha de arroz carbonizadas  como substrato, por 40 dias. O efeito dos tratamentos foi verificado através da % de enraizamento, % de estacas com calos e % de estacas mortas. Estacas tratadas com boro, ácido caféico, ANA + B, ANA e ácido caféico + B foram as que apresentaram as maiores porcentagem de enraizamento. Portanto, os co-fatores de enraizamento, boro e ácido cafíco, estimulam a formação de raízes em estacas de eucalipto.

Biografia do Autor

Fábio Scachetti Ciciliato, Departamento de Botanica, Instituto de Biociencias, Campus de Botucatu, Universidade Estadual Paulista – UNESP, C.P 510, CEP 18618-000, Botucatu, SP.

Departamento de Botanica, Instituto de Biociencias, Campus de Botucatu, Universidade Estadual Paulista – UNESP, C.P 510, CEP 18618-000, Botucatu, SP.

Elizabeth Orika Ono, Departamento de Botanica, Instituto de Biociencias, Campus de Botucatu, Universidade Estadual Paulista – UNESP, C.P 510, CEP 18618-000, Botucatu, SP.

Elizabeth Orika Ono  Bolsista de Produtividade em Pesquisa 2 Graduada em Ciências Biológicas Bacharelado/Licenciatura pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1986), Mestrado em Ciências Biológicas (Botânica) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1991) e Doutorado em Ciências Biológicas (Botânica) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1994). Atualmente é Professora Adjunta/Livre-Docente do Departamento de Botânica, do Instituto de Biociências de Botucatu, da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Atua na área de Fisiologia Vegetal, atuando principalmente nos seguintes temas: crescimento, reguladores vegetais, enraizamento de estacas e germinação de sementes. Certificado pelo autor em 22/08/11

João Domingos Rodrigues, Departamento de Botanica, Instituto de Biociencias, Campus de Botucatu, Universidade Estadual Paulista – UNESP, C.P 510, CEP 18618-000, Botucatu, SP.

Joao Domingos Rodrigues  Bolsista de Produtividade em Pesquisa 1D Formado em Agronomia pela Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu (1969), graduação em Licenciatura em Ciências Agronômicas pela Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu (1971) e Doutorado em Ciências (PhD) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1974) e Livre-Docente em Fisiologia Vegetal (1991) pelo Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista - UNESP. Atualmente é Professor Titular (1998) da Universidade Estadual Paulista - UNESP. Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Fisiologia Vegetal e Fisiologia da Produção Vegetal, atuando principalmente nos seguintes temas: relações hídricas, fotossíntese, desenvolvimento, reguladores e hormônios vegetais, fisiologia vegetal e fisiologia pós-colheita. Certificado pelo autor em 12/09/11

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Publicado

2003-01-01

Edição

Seção

Artigos