Influência do ethephon sobre o desenvolvimento de plantas de melancia

Autores

  • Marcio Christian Serpa Domingues Departamento de Botânica - Instituto de Biociências - UNESP
  • Elizabeth Orika Ono Departamento de Botânica - Instituto de Biociências - UNESP
  • João Domingos Rodrigues Departamento de Botânica - Instituto de Biociências - UNESP

Resumo

O experimento teve por objetivo avaliar os efeitos do ethephon no desenvolvimento vegetativo e reprodutivo de plantas de melancia. Plantas com 6 folhas definitivas foram pulverizadas com solução aquosa de ethephon nas concentrações de 0, 400, 800, 1600 e 2400 mg.L-1 adicionadas de Alquil fenol poliglicoleter a 0,05%. As aplicações foram realizadas pela manhã em condições de UR = 50-60% e temperatura menor que 30ºC. Observou-se que 7 dias após a aplicação, o ethephon nas dosagens de 800, 1600 e 2400 mg.L-1 afetou o desenvolvimento das brotações laterais e inibiu a formação de flores masculinas e femininas. A concentração de 2400mg.L-1 promoveu morte do ápice e encarquilhamento foliar. Porém, 28 dias após a aplicação, houve surgimento de novas brotações laterais e o aparecimento de flores masculinas e algumas flores femininas, porém em menor número em relação à testemunha. A aplicação de ethephon nas concentrações testadas promoveu atraso no florescimento e no ciclo total de desenvolvimento, porém, sob menor concentração houve produção de frutos comerciáveis, enquanto que sob maiores concentrações, não. Nenhuma das concentrações testadas provocou a morte das plantas.

Biografia do Autor

Marcio Christian Serpa Domingues, Departamento de Botânica - Instituto de Biociências - UNESP

Possui Graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Mestrado em Agronomia (Horticultura) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho e Doutorado em Ciências Biológicas (Botânica) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Atualmente é professor titular da Universidade de Marília e professor titular da Faculdade Integral Cantareira.

Mais informações no Currículo Lattes.

Elizabeth Orika Ono, Departamento de Botânica - Instituto de Biociências - UNESP

Graduada em Ciências Biológicas Bacharelado/Licenciatura pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Mestrado em Ciências Biológicas (Botânica) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho e Doutorado em Ciências Biológicas (Botânica) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Atualmente é Professora Adjunta/Livre-Docente do Departamento de Botânica, do Instituto de Biociências de Botucatu, da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho.

Mais informações no Currículo Lattes.

João Domingos Rodrigues, Departamento de Botânica - Instituto de Biociências - UNESP

Formado em Agronomia pela Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu, Graduação em Licenciatura em Ciências Agronômicas pela Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu e Doutorado em Ciências (PhD) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho e Livre-Docente em Fisiologia Vegetal pelo Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista - UNESP. Atualmente é Professor Titular da Universidade Estadual Paulista - UNESP.

Mais informações no Currículo Lattes.

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Publicado

2000-01-01

Edição

Seção

Artigos