Visitantes florais e riscos de pré-dispersão em uma espécie de Ipomoea (Convolvulaceae), Florianópolis, SC
DOI:
https://doi.org/10.5007/%25xResumo
O período reprodutivo, visitantes florais e riscos de pré-dispersão foram estudados em 1989 e 1990, para uma espécie de Ipomoea, no Horto Botânico da Universidade Federal de Santa Catarina. A espécie teve pico de floração em março e de frutificação em maio. As abelhas e, secundariamente, os lepidópteros foram os visitantes florais mais frequentes. Augochlora essex e Augochlora sp. (Hymenoptera: Halictidae) parecem ser os polinizadores mais efetivos. As maiores taxas de mortalidade de estruturas reprodutivas ocorreram para botões (64%, n=634) e flores (50%, n=227). As taxas de mortalidade variaram ao longo da floração. A larva de um Diptera: Lonchaeidae ocorreu em 17% dos frutos (n=3691), predando 15% (n=7690) das sementes produzidas. Observou-se um efeito de diluição nas taxas de predação por este Diptera, nos picos de frutificação. Ipomoea sp. apresenta frutos com 1 a 4 sementes. Frutos com mais sementes foram proporcionalmente mais atacados pelo Lonchaeidae. A malformação, registrada em 9% das sementes, foi mais frequente em frutos com 3 e 4 sementes.Downloads
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