Aldrin and trichlorfon effects on passive avoidance behavior of rats

Autores

  • Maria Martha Bernardi Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Universidade de São Paulo
  • Helenice de Souza Spinosa Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Universidade de São Paulo
  • João Palermo Neto Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Universidade de São Paulo
  • Ângela Coelho Muniz Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Universidade de São Paulo
  • Luiz Carlos de Sá Rocha Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.5007/%25x

Resumo

Ratos que receberam uma dose única de Aldrin (10, 20 ou 30 mg/kg) ou Triclorfon (10, 30 ou 50 mg/kg) foram submetidos a esquiva inibitória. Os resultados mostraram que o Aldrin impediu as respostas de esquiva inibitória, de forma dose dependente, 24 horas após a administração do praguicida. O Dieldrin (metabolito do Aldrin) foi detectado no plasma dos animais até nove dias após a intoxicação, enquanto que o Aldrin, nesse mesmo dia, somente foi encontrado no sangue de animais tratados com a maior dose do praguicida. Além disso, aos 21 dias após a exposição ao praguicida organoclorado, a presença tanto do Aldrin como do Dieldrin não foi mais observada. A administração do praguicida organofosforado, Triclorfon, reduziu não só as respostas de esquiva inibitória dos ratos às 24 horas após a intoxicação bem como nos testes aos 7, 14 e 21 dias após a exposição. A avaliação da atividade das colinesterases plasmática e estriatal mostrou que a atividade da enzima estriatal apresenta-se reduzida 24 horas após o tratamento enquanto que a da plasmática estava semelhante a do grupo controle. Esses resultados sugerem que as alterações comportamentais observadas após intoxicação com o Aldrin estão correlacionadas com aquelas bioquímicas, enquanto que os efeitos do Triclorfon no comportamento parecem não estar relacionadas diretamente com as modificações bioquímicas.

Biografia do Autor

Maria Martha Bernardi, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Universidade de São Paulo

Possui Graduação em Ciencias Biológicas pela Universidade de São Paulo, Mestrado e Doutorado em Fisiologia, área de concentração Farmacologia pelo Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo. Atualmente é professor titular de Farmacologia e Toxicologia da Universidade Paulista.

Mais informações no Currículo Lattes.

Helenice de Souza Spinosa, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Universidade de São Paulo

Possui Graduação em Medicina Veterinária pela Universidade de São Paulo, Mestrado e Doutorado, ambos em Fisiologia pela Universidade de São Paulo. Livre-docência em Patologia pela Universidade de São Paulo. É Professora Titular do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo.

Mais informações no Currículo Lattes.

João Palermo Neto, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Universidade de São Paulo

Possui Graduação em Medicina Veterinária pela Universidade de São Paulo, Mestrado em Farmacologia pela Universidade Federal de São Paulo e Doutorado em Farmacologia pela Universidade Federal de São Paulo. Atualmente é professor titular da Universidade de São Paulo.

Mais informações no Currículo Lattes.

Luiz Carlos de Sá Rocha, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Universidade de São Paulo

Possui Graduação em Medicina Veterinária e Zootecnia pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo; Graduação em Leadership for Environment and Development - Rockefeller Foundation; Mestrado em Patologia Experimental e Comparada pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo e Doutorado em Patologia Experimental e Comparada pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo. Atualmente é professor assistente doutor da Universidade de São Paulo.

Mais informações no Currículo Lattes.

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Publicado

1989-01-01

Edição

Seção

Artigos