Mother-infant interactions in the albino mice (Mus musculus)

Autores

  • Rogério F. Guerra Laboratório de Psicologia Experimental. - UFSC
  • Mauro L. Vieira Laboratório de Psicologia Experimental. - UFSC

DOI:

https://doi.org/10.5007/%25x

Resumo

O filhote roedor é, ao nascer, extremamente dependente de cuidados maternos e seguramente teria a sua sobrevivência dificultada na ausência da mãe ou de um conspecífico adulto que lhe despendesse algum cuidado parental. Com o objetivo de analisar o comportamento materno do camundongo, 12 fêmeas, com seus respectivos filhotes, foram observadas desde o parto até o 25º dia postpartum. Em relação às mães, observou-se que 1) Os tempos despendidos em contato físico com os filhotes e na arrumação do ninho decairam logo na primeira semana; 2) A limpeza materna dos filhotes decaiu após o 14º dia; 3) Os números de locomoções e de auto-limpeza (cabeça, patas e regiões ventral e dorsal) não sofreram alterações significativas durante o período de lactação. Em relação aos filhotes, observou-se que 1) A locomoção e a auto-limpeza surgiram por volta do 7º dia e aumentaram com a idade; 2) A arrumação do ninho e a limpeza-social (limpar e ser limpado por um outro filhote) surgiram por volta do 11º dia; 3) Os comportamentos ingestivos (comer e beber), que indicam independência física dos filhotes, surgiram em torno do 16º dia, período em que também ocorreu um aumento na atividade locomotora dos filhotes. Concluímos que a alteração mãe-filhote no camundongo é bastante dinâmica e a manutenção do vínculo depende tanto do comportamento do filhote quanto da própria mãe.

Biografia do Autor

Rogério F. Guerra, Laboratório de Psicologia Experimental. - UFSC

Possui Graduação em Psicologia pela Universidade Gama Filho, Mestrado em Psicologia (Psicologia Experimental) pela Universidade de São Paulo, Doutorado em Psicologia (Psicologia Experimental) pela Universidade de São Paulo. Atualmente é professor titular da Universidade Federal de Santa Catarina.

Mais informações no Currículo Lattes.

Mauro L. Vieira, Laboratório de Psicologia Experimental. - UFSC

Graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC. Mestrado em Psicologia (Psicologia Experimental) pela Universidade de São Paulo, USP. Doutorado em Psicologia (Psicologia Experimental) pela Universidade de São Paulo, USP. Pós-Doutorado pela Dalhousie University.

Mais informações no Currículo Lattes.

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Publicado

1989-01-01

Edição

Seção

Artigos