Senecio brasiliensis e alcaloides pirrolizidínicos: toxicidade em animais e na saúde humana

Autores

  • Thaísa Meira Sandini Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas, Universidade de São Paulo
  • Mariana Sayuri Berti Udo Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas, Universidade de São Paulo
  • Helenice de Souza Spinosa Professora Titular da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, Depatamento de Patologia.

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2013v26n2p83

Resumo

No Brasil, as plantas tóxicas são responsáveis por grande parte dos prejuízos econômicos em animais de produção, principalmente em equinos e bovinos. Nesse contexto, no Rio Grande do Sul, o gênero Senecio, especialmente S. brasiliensis Lessing, merece maior destaque por ser a principal causa de mortes de bovinos adultos. A toxicidade causada por esse gênero vegetal ocorre devido à presença dos alcaloides pirrolizidínicos, os quais sofrem biotransformação no fígado, gerando metabólitos tóxicos: os pirrois. Esses compostos tóxicos podem também ser nocivos para o homem através do consumo de produtos comestíveis, de origem animal, contaminados ou pelo uso dessa planta na medicina popular. Assim, o presente artigo traz uma revisão, em particular de S. brasiliensis com ênfase nos seus princípios ativos tóxicos e no mecanismo pelo qual se desenvolve a patogenia, além de abordar outras plantas que contêm os mesmos princípios tóxicos e que causam efeitos nocivos à saúde humana.



Biografia do Autor

Thaísa Meira Sandini, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas, Universidade de São Paulo

Formada em Farmácia pela Universidade Estadual do Centro Oeste do Paraná (UNICENTRO). Atualmente é mestranda no Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade de São Paulo (USP)>

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Publicado

2013-02-13

Edição

Seção

Artigos