Senecio brasiliensis e alcaloides pirrolizidínicos: toxicidade em animais e na saúde humana
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7925.2013v26n2p83Resumo
No Brasil, as plantas tóxicas são responsáveis por grande parte dos prejuízos econômicos em animais de produção, principalmente em equinos e bovinos. Nesse contexto, no Rio Grande do Sul, o gênero Senecio, especialmente S. brasiliensis Lessing, merece maior destaque por ser a principal causa de mortes de bovinos adultos. A toxicidade causada por esse gênero vegetal ocorre devido à presença dos alcaloides pirrolizidínicos, os quais sofrem biotransformação no fígado, gerando metabólitos tóxicos: os pirrois. Esses compostos tóxicos podem também ser nocivos para o homem através do consumo de produtos comestíveis, de origem animal, contaminados ou pelo uso dessa planta na medicina popular. Assim, o presente artigo traz uma revisão, em particular de S. brasiliensis com ênfase nos seus princípios ativos tóxicos e no mecanismo pelo qual se desenvolve a patogenia, além de abordar outras plantas que contêm os mesmos princípios tóxicos e que causam efeitos nocivos à saúde humana.
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