Tratamentos para superar dormência de sementes de Cassia fistula L.

Autores

  • Roberta Sales Guedes UFSC
  • Edna Ursulino Alves UFPB
  • Sueli da Silva Santos-Moura UFRPE
  • Edilson Guedes da Costa UFPB
  • Paulo Alexandre Fernandes Rodrigues Melo UFPB

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2013v26n4p11

Resumo

A espécie Cassia fistula L. (Fabaceae – Caesalpinioidea) propaga-se por sementes, e para promover a produção das mudas faz-se necessário superar a dormência natural das sementes que é causada pela impermeabilidade do tegumento à água. Assim, objetivou-se avaliar diferentes tratamentos pré-germinativos para superar a dormência de sementes de C. fistula. As sementes foram submetidas aos seguintes tratamentos: testemunha - sementes intactas (T1); escarificação mecânica com lixa d’água nº 80 na região lateral da semente (T2); escarificação mecânica com lixa d’água nº 80, seguida de embebição em água à temperatura ambiente por 12 e 24 h (T3 e T4, respectivamente); imersão em ácido sulfúrico por 1, 5, 10, 15 e 20 min (T5, T6, T7, T8, T9, respectivamente) e imersão em água na temperatura de 100°C até esfriamento (T10). As características avaliadas foram: porcentagem de emergência, primeira contagem de emergência, índice de velocidade de emergência, comprimento e massa seca de plântulas. Os resultados dos tratamentos que envolveram a imersão em água na temperatura de 100°C não superaram a dormência de sementes de C. fistula. A maior porcentagem de emergência das plântulas de C. fistula foi observada para sementes escarificadas com lixa d’água nº 80 na região lateral da semente.

Biografia do Autor

Roberta Sales Guedes, UFSC

Bióloga, Dra. em Agronomia (Produção e Tecnologia de Sementes), profa. da UFSC.

Edna Ursulino Alves, UFPB

Sueli da Silva Santos-Moura, UFRPE

Edilson Guedes da Costa, UFPB

Paulo Alexandre Fernandes Rodrigues Melo, UFPB

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Publicado

2013-09-03

Edição

Seção

Artigos