Variação nictemeral na assembleia de peixes de um trecho de rio na Amazônia ocidental brasileira

Autores

  • Paulo de Tarso Fonseca Albuquerque Fundação Universidade Federal de Rondônia, Campus Presidente Médici, Departamento de Engenharia de Pesca, Laboratório de Ciências Ambientais, Rua da Paz, 4376, CEP: 76.916-000, Presidente Médici - RO, Brasil.
  • Wesclen Vilar Nogueira Fundação Universidade Federal de Rondônia, Campus Presidente Médici, Departamento de Engenharia de Pesca, Laboratório de Ciências Ambientais, Rua da Paz, 4376, CEP: 76.916-000, Presidente Médici - RO, Brasil.
  • Vanessa Martins Rocha Fundação Universidade Federal de Rondônia, Campus Presidente Médici, Departamento de Engenharia de Pesca, Laboratório de Ciências Ambientais, Rua da Paz, 4376, CEP: 76.916-000, Presidente Médici - RO, Brasil.
  • Julia Myriam de Almeida Pereira Fundação Universidade Federal de Rondônia, Campus Presidente Médici, Departamento de Engenharia de Pesca, Laboratório de Ciências Ambientais, Rua da Paz, 4376, CEP: 76.916-000, Presidente Médici - RO, Brasil.
  • Rinaldo Antônio Ribeiro Ribeiro Filho Universidade Estadual Paulista Julio Mesquita Filho, Campus de Registro, Av. Nelson Brihi Badur, 430, Vila Tupy, CEP: 11.900-000, Registro – SP, Brasil.
  • Igor David Costa Fundação Universidade Federal de Rondônia, Campus Presidente Médici, Departamento de Engenharia de Pesca, Laboratório de Ciências Ambientais, Rua da Paz, 4376, CEP: 76.916-000, Presidente Médici - RO, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2015v28n3p79

Resumo

Padrões de atividade circadiana estão entre os ritmos biológicos mais evidentes e detectáveis nos animais. Este artigo tem por objetivo verificar os efeitos da variação nictemeral na abundância, biomassa e composição da ictiofauna no médio rio Machado, Rondônia. As coletas foram realizadas em nove pontos de amostragem no rio Machado, com utilização de malhadeiras. Foram capturados 1.320 espécimes, pertencentes a cinco ordens, 22 famílias e 56 espécies, com biomassa total de 689 kg. Os Characiformes apresentaram maior abundância e biomassa em ambos os períodos; para o período noturno os Siluriformes foram o segundo grupo mais representativo em abundância. Para o período noturno, a biomassa dos Perciformes, Siluriformes, Clupeiformes e Gymnotiformes foram, na ordem, as superiores. Enfatizamos a ausência de segregação temporal no biótopo estudado, contudo, destacamos a contribuição em abundância das ordens Perciformes e Siluriformes na utilização do ambiente em períodos distintos dos citados na literatura. Todavia, apontamos que novas amostragens em ambos os períodos são necessárias por conta da ocorrência de um pequeno número de espécies raras exclusivas do período diurno (S = 12; 21%) e noturno (S = 8; 14%). Esses resultados são importantes para complementar os inventários taxonômicos anteriores à instalação de grandes empreendimentos ou áreas de proteção ambiental.

Biografia do Autor

Paulo de Tarso Fonseca Albuquerque, Fundação Universidade Federal de Rondônia, Campus Presidente Médici, Departamento de Engenharia de Pesca, Laboratório de Ciências Ambientais, Rua da Paz, 4376, CEP: 76.916-000, Presidente Médici - RO, Brasil.

Possui graduação em Engenharia de Pesca pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (2005), graduação em Arma de Comunicações do Exército pelo Centro de Preparação de Oficiais da Reserva do Recife (2000) e mestrado em Engenharia Mineral pela Universidade Federal de Pernambuco (2008). Atualmente é vice-chefe de departamento de engenharia da Universidade Federal de Rondônia e professor assistente da Universidade Federal de Rondônia. Tem experiência na área de Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca, com ênfase em Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca, atuando principalmente nos seguintes temas: aquicultura, mineração de agregados e engenharia mineral.

Wesclen Vilar Nogueira, Fundação Universidade Federal de Rondônia, Campus Presidente Médici, Departamento de Engenharia de Pesca, Laboratório de Ciências Ambientais, Rua da Paz, 4376, CEP: 76.916-000, Presidente Médici - RO, Brasil.

Graduando em Engenharia de Pesca pela Universidade Federal de Rondônia-UNIR campus de Presidente Médici.

Vanessa Martins Rocha, Fundação Universidade Federal de Rondônia, Campus Presidente Médici, Departamento de Engenharia de Pesca, Laboratório de Ciências Ambientais, Rua da Paz, 4376, CEP: 76.916-000, Presidente Médici - RO, Brasil.

Bacharel em Engenharia de Pesca pela Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) no ano de 2014 na primeira Turma de Engenharia de Pesca do Estado de Rondônia. Durante a graduação foi voluntária CNPq, bolsista de Monitorias acadêmicas e bolsista do programa de Extensão (PROEXT). Participou do Grupo de Pesquisa em Tecnologias Agroambientais - GPTA colaborando como voluntária em pesquisas relacionadas com o rio Machado e igarapés pertencentes a mesma bacia hidrográfica. Também possui título de Técnica Agrícola com Habilitação em Agropecuária pelo Instituto Federal de Educação Tecnológica de Rondônia (IFRO).

Julia Myriam de Almeida Pereira, Fundação Universidade Federal de Rondônia, Campus Presidente Médici, Departamento de Engenharia de Pesca, Laboratório de Ciências Ambientais, Rua da Paz, 4376, CEP: 76.916-000, Presidente Médici - RO, Brasil.

Possui graduação em Engenharia de Pesca pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (2002), mestrado (2005) e doutorado (2010) em Ciências da Engenharia Ambiental pela Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca, com ênfase em Avaliação de Estoques Pesqueiros de Águas Interiores, atuando principalmente nos seguintes temas: qualidade da água, estatísitica pesqueira e avaliação biossocioeconômica de atividades pesqueiras. Atualmente é Professora Adjunta do Departamento de Engenharia de Pesca na Fundação Universidade de Rondônia.

Rinaldo Antônio Ribeiro Ribeiro Filho, Universidade Estadual Paulista Julio Mesquita Filho, Campus de Registro, Av. Nelson Brihi Badur, 430, Vila Tupy, CEP: 11.900-000, Registro – SP, Brasil.

Professor Assistente Doutor da Universidade Estadual Paulista "Julio Mesquita Filho" Campus Registro, possui graduação em Engenharia de Pesca pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (1999), mestrado em Ciências da Engenharia Ambiental pela Universidade de São Paulo (2002), doutorado em Ciências da Engenharia Ambiental pela Universidade de São Paulo (2006) e pós-doutorado em zoologia pela Universidade Estadual Paulista (2008). Tem experiência na área de Ecologia, com ênfase em Ecotecnologia para manejo de reservatórios, atuando principalmente nos seguintes temas: teoria das interações tróficas, regulações entre peixes e plâncton, predador-presa, qualidade da água, controle de eutrofização.

Igor David Costa, Fundação Universidade Federal de Rondônia, Campus Presidente Médici, Departamento de Engenharia de Pesca, Laboratório de Ciências Ambientais, Rua da Paz, 4376, CEP: 76.916-000, Presidente Médici - RO, Brasil.

Possui graduação em Licenciatura em Biologia pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro - UENF (2006), mestre em Biologia de Água Doce e Pesca Interior pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - BADPI/INPA (2009) e Doutorado em Ecologia e Evolução pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ (2014) . Atualmente professor Adjunto da Universidade Federal de Rondônia - UNIR. Trabalha com Ecologia de peixes amazônicos.

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Publicado

2015-04-02

Edição

Seção

Artigos