Propagação in vitro de sacaca (Croton cajucara Benth.): entendimentos sobre a dificuldade no desenvolvimento de protocolos de micropropagação da espécie
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7925.2015v28n4p41Resumo
A sacaca é uma planta medicinal do bioma Amazônico e tem sido considerada como substituta do pau-rosa (Aniba roseodora) na produção de linalol. Este trabalho objetivou avaliar a propagação vegetativa in vitro de sacaca, incluindo o estabelecimento de propágulos do campo, protocolos de descontaminação e a determinação de taxas de multiplicação, além de descrever aspectos limitantes da cultura durante os trabalhos in vitro. Foram utilizadas microestacas de 1,0 cm, com uma gema axilar, coletadas de plantas adultas do campo. Tratamentos de desinfestação foram testados no estabelecimento, além de se avaliar a influência do mês do ano da coleta sobre as taxas de contaminação. Após desinfestadas, as microestacas foram inoculadas em tubos de ensaio com meio MS, suplementado com BAP (0, 1, 2 e 3 mg L-1) e AG3 (0 e 0,5 mg L-1). Foi obtido o estabelecimento in vitro da sacaca com 41,9% das microestacas brotadas. A taxa de contaminação alcançou 58,1% (65,4% de origem fúngica e 34,6% de origem bacteriana), com maior ocorrência quando os propágulos foram coletados entre os meses de outubro e janeiro, os mais chuvosos da região amazônica. O aumento nas concentrações de BAP e AG3 no meio de cultura melhorou as taxas de multiplicação do material. Apesar dos resultados obtidos, a espécie apresenta uma série de peculiaridades e limitações ao cultivo in vitro que foram identificadas e relatadas neste trabalho.
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