As estruturas antropológicas do imaginário de Gilbert Durand em cinco pinturas de Arcimboldo

Autores/as

  • Sandra Iris Sobrera Abella Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
  • Rafael Raffaelli Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8951.2012v13n102p224

Resumen

Trata-se do recorte de uma pesquisa que visa investigar o imaginário na obra de Giuseppe Arcimboldo, artista italiano do século XVI que vem chamando a atenção atualmente em virtude de suas ilusões de ótica. Neste trabalho, o objetivo é estabelecer reflexões sobre cinco de suas obras, com base nas estruturas do imaginário conforme Gilbert Durand. Foi possível identificar a presença de imagens referentes ao regime diurno – representando o poder paternal e aspectos de racionalidade e ascensão – e também ao regime noturno – remetendo aos ciclos da natureza, ao materno e ao eterno feminino, à descida e à profundidade, com destaque para a simbologia vegetal e alimentar. Tais simbologias, consoantes com o imaginário renascentista, reaparecem num momento em que predomina a simbologia diurna e a leitura imagética possui características diferenciadas, embora o imaginário transcenda limites temporais e espaciais.

Biografía del autor/a

Sandra Iris Sobrera Abella, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Graduada em Psicologia, Mestre em Psicologia e Doutoranda do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas da UFSC.

 

Rafael Raffaelli, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Professor do Departamento do Curso de Graduação em Psicologia, do Departamento do Curso de Graduação em Cinema e do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas, da UFSC.

 

Publicado

2012-08-01

Número

Sección

Ensaios