O trabalho na forma social do capital: contradições e controvérsias

Autores

  • Paulo Sergio Tumolo UFSC, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5007/1980-3532.2013n10p121

Resumo

Baseado na contribuição teórica de Marx, particularmente em O Capital, o texto discute o significado das três categorias fundantes de trabalho - trabalho concreto, trabalho abstrato e trabalho produtivo -, bem como a relação de contradição que ocorre entre elas, e busca demonstrar que, se o trabalho, numa forma social genérica, é o elemento determinante na constituição do próprio homem, no capitalismo a construção do ser humano, por intermédio do trabalho, se dá pela sua destruição, sua emancipação se efetiva pela sua degradação, a afirmação de sua condição de sujeito se realiza pela negação desta mesma condição, sua hominização ocorre pela produção de sua reificação. No limite, trata-se da constituição do fetiche do capital - o capital que se hominiza reificando as relações sociais e o ser social.

Biografia do Autor

Paulo Sergio Tumolo, UFSC, Brasil

Possui graduação em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (1980), mestrado em Educação: História, Política, Sociedade pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1991), doutorado em Educação: História, Política, Sociedade pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1998) e pós-doutorado na Universitat Autonoma de Barcelona (2009). Atualmente é professor associado da Universidade Federal de Santa Catarina - Centro de Ciências da Educação e Programa de Pós-Graduação em Educação (mestrado e doutorado), linha de pesquisa Trabalho e Educação. É coordenador do Grupo de estudos capital, trabalho e educação (GECATE).

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Publicado

2013-12-15

Edição

Seção

Artigos