A contribuição de Luis Felipe Miguel ao debate sobre o conceito de representação
DOI:
https://doi.org/10.5007/1980-3532.2017n17p107Resumo
Neste artigo, discuto a contribuição de Luis Felipe Miguel para o debate contemporâneo sobre o conceito de representação. Primeiro avalio o debate inaugurado por Pitkin e Manin. Pitkin analisa a representação como autorização, accountability, descritividade e simbolismo. Identificando a necessidade de tratá-la como atividade, a autora expõe dois eixos de contenção, mesmo quando arepresentação é estudadasistemicamente: entre representação de interesses individuais e coletivos, e entre o mandato fiduciário e o imperativo. Partindo do estudo sistêmico e histórico da representação, Manin analisa também elementos constitutivos de sistemas de governo baseados no conceito de representação. Miguel percebe os interesses como simultaneamente individuais e gerais, produzidos em processos sociais de universalização de interesses. Isso implica um adensamento do conceito de representação porquanto ele envolva aspectos como as condições materiais de uma sociedade e seus mecanismos de circulação de ideias, como a organização dos meios de comunicação de massa.
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