Precisamos de capital social? Sim, mas socializando o capital

Autores

  • Silvio Salej Higgins

Resumo

A partir de O Capital Social está na moda: análise para sua reconstrução teórica (Salej, 2003), oferecemos uma sinopse sobre a arquitetura teórica de um dos conceitos mais utilizados nas ciências sociais no último decênio. No nível das discussões sobre as mudanças nas democracias do primeiro mundo (Putnam, 2001), questionamos a tese central de que a mesma no associativismo cívico é o produto da modernização tecnológica e sua concomitante cultura individualista. Pelo contrário e na mesma linha de Rothstein (2001), levantamos a hipótese de que o declínio no capital social, denunciado por Putnam (1995), é correlativo ao desmantelamento das políticas de assistência social, com a conseqüente queda nos indicadores de eqüidade. A modo prospectivo se apresentam as questões norteadores e as hipóteses de um programa de pesquisa, alternativo e plausível, sobre capital social.

Biografia do Autor

Silvio Salej Higgins

Possui graduação em Filosofia pela Pontificia Universidad Javeriana (Santa Fé de Bogotá, Colômbia-1991) e mestrado em Sociologia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina (2003). Doutor em Sociologia pela Universidade de Paris Dauphine (França) e em Sociologia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina (Brasil) no âmbito do Colégio Doutoral Franco-Brasileiro- CAPES, Ministério da Educação do Brasil e Ministère de l'Éducation National (France). Tese defendida em maio de 2008. Tem experiência na área do Desenvolvimento Regional, com ênfase em sistemas produtivos locais, organização da produção e sistemas de participação cidadâ. Atuando principalmente nos seguintes temas: capital social sob a óptica de redes sociais, políticas públicas, cultura regional planejamento participativo.

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Publicado

2005-01-01

Edição

Seção

Artigo