Quebrando relógios, desconstruindo identidades, buscando a justiça (se é que ela é possível): pensando (n)os limites com Jacques Derrida e Walter Benjamin.

Autores

  • Filipe Barreiros Barbosa Alves Pinto Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

DOI:

https://doi.org/10.5007/1806-5023.2018v15n2p235

Resumo

Este artigo tem como objetivo investigar de que forma Walter Benjamin e Jacques Derrida interpretam os conceitos de identidade, justiça e história. Também é importante analisar como, na visão desses autores, esses conceitos se relacionam e como as duas interpretações desses autores se aproximam ou se afastam. A partir dessa discussão desenvolvo a hipótese de que Walter Benjamin, assim como Jacques Derrida, pode ser considerado um autor dos limites, ou seja, um autor que se interessa com o fronteiriço, com as (im)possibilidades que os conceitos oferecem e com as aporias. É a partir do trabalho sobre os limites que esses autores parecem desenvolver suas principais teses e é sobre esse ponto que esse artigo se debruça para abrir novas questões e tentar descobrir novos caminhos para refletir sobre aqueles conceitos apontados no início.

Biografia do Autor

Filipe Barreiros Barbosa Alves Pinto, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Doutorando do Programa de Pós-graduação em Sociologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Desenvolve pesquisas no campo da Sociologia da Arte, com ênfase em Literatura Brasileira, suas relações com a Identidade Nacional e a formação de seu cânone.

Downloads

Publicado

2018-12-20