A coalizão empresarial na crise brasileira: da crítica à “nova matriz econômica” à defesa da “ponte do para o futuro” (2011-2017)
DOI:
https://doi.org/10.5007/1806-5023.2024.e99499Palavras-chave:
Indústria, Bancos, Empresariado, Dilma Rousseff, Michel TemerResumo
O artigo analisa o comportamento político das elites empresariais da indústria e dos bancos durante a crise brasileira, entre 2011 e 2017. Reconstruindo a conjuntura do período com base na comparação das avaliações, posições e reivindicações contidas no discurso e nas ações das principais entidades associativas de ambos setores, concluimos que, ao longo do primeiro governo de Dilma Rousseff, com a queda do crescimento econômico, o acirramento do conflito distributivo entre capital e trabalho levou industriais e banqueiros a secundarizarem as contradições que os dividiam em coalizões produtivista e rentista e se unificarem em uma coalizão crítica à Dilma e defensora das reformas neoliberais implementadas por Michel Temer após o impeachment.
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