Comentários sobre a tradução de "The Gipsy's baby" de Rosamond Lehmann

Autores

  • Carolina Paganine Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5007/fragmentos.v33i0.8405

Resumo

Neste artigo, procuro comentar os aspectos mais relevantes do meu processo de tradução do conto “The Gipsy’s Baby” (1946) de Rosamond Lehmann (1901-1990). Escritora inglesa mais conhecida por seus romances, Lehmann é considerada uma grande expoente da literatura inglesa do século XX, apesar de não figurar entre os cânones da época. O conto “The Gipsy’s Baby”, publicado em livro homônimo, apresenta um retrato profundo do mundo adulto visto através do olhar de crianças transcrito em uma narrativa altamente simbólica. Durante o percurso tradutório, deparei-me com questões como dialeto regional nas falas das personagens, provérbios, palavras específicas da cultura de partida e palavras com múltiplas acepções. Tais questões são aqui comentadas à luz dos conceitos de realia de Sider Florin (1993) e de negociação de Umberto Eco (2003) a fim de evidenciar que o conceito de fidelidade é relativo até mesmo dentro de uma única tradução.

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Publicado

2008-12-04

Edição

Seção

Artigos