O preconceito racial e a fragmentação do sujeito em Uma margem distante, de Caryl Phillips

Autores

  • Maria Amália Azevedo Boll
  • Thomas Bonicci UEM

DOI:

https://doi.org/10.5007/fragmentos.v33i0.8425

Resumo

Analisam-se o preconceito racial e a fragmentação do sujeito em Uma margem distante, de Caryl Phillips. Investiga-se como se processa a outremização do sujeito colonizado, em condição de diáspora, constatando a maneira pela qual o sujeito colonial é vítima de preconceito racial, ódio e desprezo, mesmo estando na Inglaterra, um país de grande diversidade étnica. A aplicação da teoria da outremização revelará estratégias utilizadas para pôr na alteridade o negro imigrante e justificar a violência contra ele devido ao esquema epidérmico. Outrossim, analisa-se a fragmentação do sujeito branco, nativo da Inglaterra, diante de sua abertura à alteridade num contexto de absoluta fixidez. Corrobora a trama do romance, e as estratégias narrativas revelam a posicionalidade contra a exclusão e a homogeneidade.

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Publicado

2008-12-04

Edição

Seção

Artigos