Escalas do meio náutico e a mediação territorial no Brasil: reflexões sobre o turismo em marinas angrenses
DOI:
https://doi.org/10.5007/2177-5230.2015v30n59p67Resumo
O subsistema de navegação voltado ao lazer, recreio e turismo manifesta-se territorialmente sob dois ramos de distinta apreensão no território: os cruzeiros marítimos e as atividades em torno de portos náuticos. Estes últimos são tratados metodologicamente sob diferentes escalas pertinentes à sua abordagem. Acompanha essa perspectiva a própria concepção multidimensional do espaço e integradora de território, em que são consideradas as facetas produtivas, culturais e econômicas do que se propõe como meio náutico. Este, por sua vez, é carregado de informações, as quais conduzem a sua compreensão predominantemente sectária, a ponto de influir diretamente nas políticas públicas voltadas à matéria. No intuito de apreender a náutica como conjunto de ações relevantes aos territórios urbanos e municipais em que se manifestam, este trabalho discute aspectos e tratamentos dados ao meio náutico, tendo como empiria representativa da realidade brasileira o município de Angra dos Reis/RJ. O caráter territorial e a complexidade técnica se revelam inerentes ao meio náutico, por onde possam ser revisitadas propostas de análise e regulação.
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