Identificando os determinantes da inadimplência contratual no Programa Agroamigo Crescer

Autores

  • Emanoel Márcio Nunes Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) https://orcid.org/0000-0002-9045-887X
  • Fábio Lúcio Rodrigues Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)
  • Camila Escobar Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)

DOI:

https://doi.org/10.5007/2177-5230.2021.e72362

Resumo

O objetivo do trabalho é identificar determinantes da inadimplência dos tomadores de financiamento do Programa Agroamigo Crescer Pecuária, no período de 2005 a 2017, atribuindo probabilidades a cada fator relacionado. Como metodologia, dentre as diversas variações dos modelos de atribuição de probabilidades, este trabalho utiliza o modelo LOGIT de resposta binária. Os resultados obtidos para o modelo de inadimplência estimado apontam para o sentido correto das relações empíricas percebidas. Temos que o aumento do valor do contrato aumenta a chance do tomador se tornar inadimplente e que o aumento do prazo reduzirá essa possibilidade. Enquanto que a finalidade direcionada a investimentos, essa a maior proporção dos contratos, aumentara o risco da inadimplência.

Biografia do Autor

Emanoel Márcio Nunes, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)

Economista. Doutor em Desenvolvimento Rural pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PGDR/UFRGS). Professor da graduação em Economia e dos Programas de Pós-Graduação em Economia (PPE/UERN) e de Planejamento em Dinâmicas Territoriais do Semiárido (PLANDITES/UERN), da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).

Fábio Lúcio Rodrigues, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)

Economista. Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Economia da (UFPB). Professor de economia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)

Camila Escobar, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)

Graduanda em Ciências Econômicas pela Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (FACEM/UERN). Bolsista de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq).

Referências

ABRAMOVAY, Ricardo; RODRIGUES JR, Mauro; MADEIRA, Gabriel de Abreu; et al Cinco anos de Agroamigo: retrato do público e efeito do programa. Fortaleza: Banco do Nordeste, 2012.

AQUINO, J. R.; BASTOS, F. Dez anos do Programa Agroamigo na Região Nordeste: evolução, resultados e limites para o fortalecimento da agricultura familiar. Revista Econômica do Nordeste, Fortaleza, v. 46, suplemento especial, p. 53-69, jul., 2015.

BID. Regulamentações das microfinanças. Rio de Janeiro, 2002. Disponível em: <http://www.iadb.org.>. Acesso em: abril 2008.

BNB. Programas de microfinanças do Banco do Nordeste: Relatório 2017. <http://www.bnb.gov.br> . Acesso em: março 2019.

CASTILLO, A. D. M. El microcrédito como instrumento para el alivio de la pobreza: ventajes e limitaciones. Caderno de Desenvolvimento Rural. Bogotá/Colômbia, v.5, n.61, p. 93-110, jul./dic.2008.

FAMÁ, Rubens; SECURATO, Roberto; REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO CONTEMPORÂNEA. (vol.1 nº.1 Curitiba Jan./Apr. 1997). Disponível em: Acesso em: 19 set. 2016

FARIA, M. P. C. Análise de crédito à pequena empresa: um modelo de encorajem baseado nas metodologias estatísticas: análise fatorial e lógica fuzzy. 2006.

GULLI, H. Microfinance and proverty: questioning the conventional wisdom. Washington, DC: International American Development Bank, 1998, 124 p.

GURGEL, I. A.; NUNES, Emanoel Márcio. A Dinâmica Socioeconômica da Pecuária do Rio Grande do Norte: análise da cadeia produtiva do leite do território Sertão do Apodi. Revista Econômica do Nordeste, v. 50, p. 59-76, 2019.

HOSMER, D. W.; LEMESHOW, S. Applied Logistic Regression. 2 ed. New Jersey: John Wiley & Sons, 2000.

LIMA, L. D.; MONTE, K. A. do; MILITÃO, V. B. Nordeste em Mapas – Fortaleza: Banco do Nordeste, 2012.

MAIA, G. B. S; PINTO, A. R. Agroamigo: Uma análise de sua importância no desempenho do Pronaf B. Revista Econômica do Nordeste. Fortalea,v. 46, p. 10-21, julho, 2015.

MACIEL, H. M.; KHAN, A. S.; MAYORGA, R. D.; ALENCAR JÚNIOR, J. S. de. O impacto do Programa de Microcrédito Rural (Agroamigo) na melhoria das condições das famílias beneficiadas no Estado do Ceará: um estudo de caso. Revista Econômica do Nordeste. Fortalea,v. 40, n. 03, p. 559-586, julho-setembro, 2009.

MACIEL, H. M.; KHAN, A. S. O impacto do Programa de Microcrédito Rural (Agroamigo) na melhoria das condições de vida das famílias beneficiadas no Estado do Ceará: um estudo de caso. Revista de Economia e Agronegócio. v. 7, n. 1, 2009.

MONZONI NETO, M. P. Impacto em renda do microcrédito: uma investigação empírica sobre geração de renda do Crédito Popular Solidário (São Paulo Confia), no município de São Paulo. 2006. 194p. Tese (Doutorado) – Fundação Getúlio Vargas Escola de Administração de Empresas de São Paulo, São Paulo, 2006.

NERI, Marcelo; MEDRADO, A. L. Experimentando microcrédito: uma análise do impacto do CrediAmigo sobre acesso a crédito. Rio de Janeiro: Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas, 2005. 67 p.

NUNES, Emanoel Márcio; ARAÚJO, I. J. de; FRANÇA, A. R. M. de; LIMA, J. S. S. de; MEDEIROS, L. S. de. Microcrédito, Infraestrutura e Desenvolvimento rural: o Agroamigo Investimento e Custeio na agricultura familiar de territórios do Rio Grande do Norte. Revista Econômica do Nordeste, Fortaleza, v. 46, suplemento especial, p. 53-69, jul., 2015.

NUNES, Emanoel Márcio; FRANÇA, A. R. M.; LIMA, J. S. S. de; MEDEIROS, L. S. Novidades (Novelty) na Agricultura Familiar e sua associação com a agroecologia na produção de hortifrutigranjeiros no Território Sertão do Apodi (RN). REDES (Santa Cruz do Sul. ONLINE), v. 23, p. 213-236, 2018.

OLIVEIRA Graziele; CORONATO, Marcos. Como o Brasil entrou, sozinho, na pior crise da história. 2016. Disponível em: Acesso em: 19 set. 2016

SCHEREINER, M. Informal finance and the design of microfinance. Development in Practice, v. 11, n. 5, p. 637-640, 2001.

WOOLDRIDGE, J. M. Introdução à Econometria: Uma Abordagem Moderna. São Paulo: Cengage Learning, 2016.

TRINDADE, Larissa de Lima; Righi, M. B.; VIEIRA, K. M. De Onde Vem o Endividamento Feminino? Construção e validação de um modelo PLS-PM. REAd. Revista Eletrônica de Administração (Porto Alegre. Online), v. 73, p. 718-746, 2012.

Downloads

Publicado

2021-04-08

Edição

Seção

Artigos