Pessoas, plantas e territórios: relações entre etnobotânica e fitogeografia da Mata Atlântica no entorno do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, SC
DOI:
https://doi.org/10.5007/2177-5230.2022.e83985Palavras-chave:
Comunidades tradicionais, Mata atlântica, Plantas alimentícias, Etnobotânica, FitogeografiaResumo
Este artigo trata das relações existentes entre uma comunidade tradicional e a biodiversidade da Mata Atlântica, com enfoque no conhecimento, uso e manejo de plantas alimentícias. A comunidade estudada, Guarda do Embaú, município de Palhoça (SC), localiza-se no entorno de uma Unidade de Conservação, o Parque Estadual da Serra do Tabuleiro. O levantamento etnobotânico das espécies alimentícias foi realizado por meio de entrevistas semi-estruturadas com colaboradores-chave, além da descrição das fitofisionomias e mapeamento das áreas de coleta das espécies. Foram realizadas nove entrevistas, constatando o uso de 23 espécies, sendo Myrtaceae e Arecaceae as famílias botânicas mais expressivas. A parte da planta mais citada para consumo foi o fruto.
Referências
AB´SABER, A. N. Os Domínios de Natureza do Brasil: Potencialidades Paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003. 159 p.
ALBUQUERQUE, U.P. 2005. Introdução à Etnobotânica. 2aed. Rio de Janeiro: Editora Interciência.
BRASIL. Decreto Federal n° 6.040, de 7 de fevereiro de 2007. Institui a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6040.htm
Acesso em: 05 de setembro de 2015.
BRASIL. RESOLUÇÃO CONAMA nº 261, de 30 de junho de 1999. Aprova parâmetro básico para análise dos estágios sucessivos de vegetação de restinga para o Estado de Santa Catarina. Disponível em: www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=260
Acesso em: 05 de outubro de 2020.
BROCHADO, J.P. A Expansão dos Tupi e da cerâmica da tradição policrômica amazônica. Dédalo, 27, p. 65-82. São Paulo, 1989.
CORADIN, L; SIMINSKI, A; REIS, A. Espécies Nativas da Flora Brasileira de Valor Econômico Atual ou Potencial - Plantas para o Futuro - Região Sul. Brasília: MMA, 2011.p. 936.
DEAN, Warren. A Ferro e Fogo: a história e a devastação da Mata Atlântica brasileira. 1. ed. São Paulo: Cia. das Letras, 2004.
DIEGUES, A. C.; ARRUDA, R. S. V. Saberes tradicionais e biodiversidade no Brasil. Ministério do Meio Ambiente: Brasília. 2000.
DIEGUES, A.C. Etnoconservação da Natureza: enfoques alternativos. In: DIEGUES, A.C. (Org.). Etnoconservação: novos rumos para a proteção da natureza nos trópicos. São Paulo: Hucitec, 2000.
GANDOLFO, E. S. Etnobotânica e urbanização: conhecimento e utilização de plantasderestinga no Distrito do Campeche (Florianópolis, SC). 2010. 107 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Vegetal) – Centro de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
HANAZAKI, N. Comunidades, conservação e manejo: o papel do conhecimento ecológico local. Biotemas 16, Florianópolis, 2003.
JUSTEN, J. G.K.; TORESAN, L.; HECK, T.C.; DALENOGARE, N. S. Uso de plantas nativas alimentícias em Santa Catarina. Agropecuária Catarinense, Florianópolis, SC, v. 26, n. 2, p. 92-96, 2013.
KLEIN, R. M. Fisionomia, Importância e Recursos da vegetação do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro. In: Sellowia anais botânicos do Herbário Barbosa Rodrigues. N.33. Itajaí, 1981.
KLEIN, R. M. Aspectos dinâmicos da vegetação do Sul do Brasil. In: Sellowia Anais Botânicos do Herbário Barbosa Rodrigues. N.36. Itajaí, 1984.
KLEIN, R. M. Mapa Fitogeográfico do Estado de Santa Catarina. Itajaí: Herbário Barbosa Rodrigues, 1978. 24 p.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE (MMA). Mata Atlântica. Disponível em: http://www.mma.gov.br/biomas/mata-atlantica
Acesso em: 20 de janeiro de 2021.
PROUS, André. O Brasil antes dos brasileiros: a Pré-História do Nosso País. Rio de Janeiro; Zahar, 2006.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.