Territorialities of identity foods in Mucugê, Chapada Diamantina, BA
DOI:
https://doi.org/10.5007/2177-5230.2024.e93037Keywords:
Identify, Territorialities, Chapada Diamantina, Identify foodsAbstract
This article aims to understand the relationships between identity foods and territorialities created by the subjects of peasant family farming in Mucugê, Chapada Diamantina, Bahia. It seeks, based on a qualitative approach, to reflect on the territorial identity and the territorialities created within the scope of the sociocultural dimension of food, based on the knowledge and practices, the ancestry and life of the subjects of peasant family farming in that territory. To make the study viable, field research was carried out with on-site experiences, interviews, photographic records and tastings. Research reflections made it possible to identify red rice, arrowroot and godó as foods with cultural references of the territory, since they are emblematic of the territorial identity of Mucugê. Understanding these material and symbolic exchange relationships between these social subjects in the context of food provided a glimpse of the built link that, not infrequently, is multiplied between farmers and consumers in everyday life and drives the construction of territorialities.
References
ALMEIDA, Maria. G. Fronteiras, Territórios e Territorialidades. Revista da ANPEGE, n.2. 2005, p.103-114.
BRANDAO, Carlos R. Os nomes do Trabalho. Anuário Antropológico, v. 10, n. 1, p. 107-137, 1986.
CRUZ, Fabiana. T. da; SCHNEIDER, Sergio. Qualidade dos alimentos, escalas de produção e valorização de produtos tradicionais. Revista Brasileira de Agroecologia, v. 5, n. 2, p. 22-38, 2010.
DIEZ GARCIA, Rosa. W. Reflexos da globalização na cultura alimentar: considerações sobre as mudanças na alimentação urbana. Revista de Nutrição, v. 16, n. 4, 2003.
FISCHLER, Claude. El (h)omnívoro. El gusto, la cocina y el cuerpo. Barcelona: Anagrama, v. 421, 1995.
HAESBAERT, Rogério. Des-territorialização e identidade: a rede “gaúcha” no Nordeste. Niterói: EDUFF, 1997
HAESBAERT, Rogério. Concepções de território para entender a desterritorialização. In: SANTOS, M. et al (Orgs.) Território, territórios: ensaios sobre o ordenamento territorial. 3ª Edição. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007, p. 43-71.
HAESBAERT, Rogério. Territórios alternativos. São Paulo: Contexto, 2002.
MENASCHE, R. Comida como patrimônio: pontuando o debate. In: Menezes, S. S. M.; CRUZ, F.T. Estreitando o diálogo entre alimentos, tradição, cultura e consumo. São Cristóvão: Editora UFS, 2017.
MENEZES, Sônia. S. M.; ALMEIDA, Maria. G. Pamonha, alimento identitário e territorialidade. Mercator, Fortaleza, v. 20, dez. 2021. ISSN 1984-2201. Disponível em: <http://www.mercator.ufc.br/mercator/article/view/e20002>. Acesso em: 25 nov. 2021. doi: https://doi.org/10.4215/rm2021.e20002.
MENEZES, Sônia. S. M. Comida de ontem, comida de hoje. O que mudou na alimentação das comunidades tradicionais sertanejas? OLAM – Ciência e Tecnologia –, Ano 13, v. 1, n. 2, p.31-58, jul/dez. 2013.
MENEZES, Sônia. S.M.; CRUZ, Fabiana.T (Org.). Estreitando o diálogo entre alimentos, tradição, cultura e consumo. São Cristóvão, UFS, 2017.
OLIVEIRA, Ariovaldo U. Modo capitalista de produção, agricultura e reforma agrária. São Paulo: Labur, 2007.
PENNA, Maura. O que faz ser nordestino: identidades sociais, interesses e o " escândalo" Erundina. São Paulo: Cortez Editora, 1992.
PLOEG, Jan. D. V. D. Camponeses e impérios alimentares: lutas por autonomia e sustentabilidade na era da globalização. Tradução de Rita Pereira. Ed. UFRGS. Porto Alegre, 2008.
QUEIROZ, Greiziene. A.; MENEZES, Sônia. S. M. Feira livre: tem alimento fresco, tem, mas tem comida também. In: MENEZES, S.S. M. et al.(Org.) Geografia dos Alimentos: territorialidades, identidades e valorização dos saberes e fazeres. 1. ed. Aracaju, SE: Criação Editora, 2021.
SABOURIN, Eric. Camponeses do Brasil: entre a troca mercantil e a reciprocidade. Rio de Janeiro: Garamond, 2009.
SHIVA, Vandana. Quién realmente alimenta al mundo: el fracasso de la agricultura industrial y la promessa de la agroecologia. Madrid: Capitan Swing, 2016.
WOORTMANN, Ellen. F. A comida como linguagem. Revista Habitus - Revista do Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia, 2013, 11.1: 5-17.
WOORTMANN, Ellen. F. Memória alimentar: prescrições e proscrições. In: WOORTMANN, E; CAVINAC, J. Ensaios sobre a antropologia da alimentação: saberes, dinâmicas e patrimônios.Natal: EdUFRN, 2016.
WOORTMANN, Klass. Com parente não se neguceia: o campesinato como ordem moral. Anuário Antropológico. Rio de Janeiro, 87. 1990.
Downloads
Published
Issue
Section
License

Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.